quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Lançamento CD - Quando Ele Assina


No próximo dia 26 de Dezembro de 2009, será Lançado no Templo da Primeira Igreja Batista de Ubatã, às 19:30h, o primeiro Cd do Pr. Lincoln Lózer que tem como título: "Quando Ele Assina"...

A entrada será franca e o Cd ficará por apenas R$ 10,00 (Dez Reais)

Venha e traga toda a sua família para juntos declararmos que quando Ele Assina a sua vitória, ninguém pode revogar...

Deus abençoe sua vidaaa..!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Voz do Espírito – Atos 2: 6


No capítulo dois de Atos nos é narrada a gloriosa descida do Espírito Santo a terra quando Jesus depois de ascender ao céu, deixando os Seus discípulos no Monte das Oliveiras, ordenou que os mesmos ficassem em Jerusalém aguardando o cumprimento da Promessa do Pai para revestimento de poder.

A vinda do Espírito Santo foi tão real quanto a chegada de Jesus à terra.

Da mesma forma que os Profetas predisseram o Messias, eles prognosticaram a vinda do Espírito. Deus usou o Profeta Joel centenas de anos antes de Cristo:

“E acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o Meu Espírito naqueles dias.” (Joel 2: 28-29)

Quando Jesus nasceu, o momento foi marcado por paz e silêncio. Quando o Espírito Santo veio um ruído poderoso o acompanhou. Ele criou tal clamor em Jerusalém que “afluiu à multidão, que se possuiu de perplexidade” (Atos 2:6).

No mesmo verso seis a Palavra nos diz que “se fez ouvir aquela VOZ”, ou seja, a Voz do Espírito foi ouvida com intensidade muito grande, por isso a multidão foi atraída. Isso não significa que alguém saiu pelas ruas gritando que o Espírito Santo havia chegado e convocando as pessoas para ver o que estava acontecendo.

O RUÍDO foi literalmente ouvido na CIDADE inteira...!

Naquele dia de festa, em Jerusalém, haviam judeus e homens piedosos vindo de todas as nações da terra, e o Espírito Santo os ATRAIU para o local do Milagre, da Manifestação da Sua Presença.

A Voz do Espírito vem sendo percebida nestes últimos dias em nossa Ubatã e consequentemente vidas tem sido atraídas para a salvação. Estou convicto de que estamos apenas no início da Grande Colheita que está se aproximando. A Glória do Espírito Santo está sendo derramada com muito poder e sinais!

No verso doze a Palavra nos diz que todos estavam atônitos, perplexos e questionavam-se sobre o que seria aquilo que se manifestava naquelas pessoas. Outros no verso treze, porém, zombavam e diziam: “Estão embriagados”. Na verdade, os cento e vinte estavam literalmente possuídos pela manifestação visível da Glória de Deus. Vamos fazer uma breve análise: Quem se embriaga de álcool perde sua coordenação motora por causa das reações adversas que o mesmo possui, afetando literalmente o equilíbrio no andar, em se manter ereto, no falar e etc. Quando o Espírito desceu e aquelas pessoas foram embriagadas, elas cambaleavam de um lado para o outro, caíam ao chão, e falavam numa língua que nem mesmo eles entendiam. Então Paulo faz essa comparação em Efésios 5:18:

“E não vos embriagueis com vinho em que há devassidão, mas enchei-vos do Espírito Santo.”

Quanto mais embriagados pelo Espírito Santo estivermos mais SUA VOZ será ouvida com Poder e Sinais visíveis. A partir do verso quatorze do mesmo capítulo dois o apóstolo Pedro embriagado pelo Espírito Santo se levanta juntamente com os onze para ministrar o evangelho e naquele dia houve um acréscimo de quase três mil pessoas a Igreja de Jesus.

No decorrer de nossa caminhada terrestre vivemos duas ERAS: A Era da carne e a Era do Espírito... Na Era da Carne a voz do pecado é ouvida atraindo maldição, mas na Era do Espírito a Voz de Deus é ouvida atraindo vidas!

Então a partir de agora se entregue totalmente e deixe a VOZ do ESPÍRITO se manifestar através de você..!

Deus o abençoe!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 01/09/2009
Pr Lincoln Lózer

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Entrando pela Porta Formosa – Atos 3: 1-11


Eram três horas da tarde. Pedro e João subiam ao Templo para a oração. Enquanto eles iam, era levado também um coxo de nascença que diariamente era posto junto a Porta Formosa do Templo para pedir esmolas aos que entravam.

A Porta Formosa era assim chamada pelos seus ricos adornos, dava do átrio dos gentios para o átrio das mulheres, em frente do pórtico de Salomão (v. 11), que rodeava a zona do templo do lado Leste. Media 25m de altura por 21m de largura e era necessário o trabalho de vinte homens para abrí-la e fechá-la. Era de metal, toda coberta de ouro e prata.

Vendo ele Pedro e João implorava, segundo o verso três, que lhe dessem uma esmola. Então Pedro olhando-o juntamente com João disse: “Olha para nós” e ele atentamente os olhava esperando receber alguma coisa. Na verdade aquele coxo ao olhar para os dois discípulos não os viu, mas o Espírito Santo que estava poderosamente na vida deles. Posso conjecturar que naquele momento aquele homem depois de muitos anos de sofrimento começou a sentir que algo muito forte estava acontecendo que poderia alterar de uma vez por todas aquela situação de miséria e humilhação que se encontrava. Durante todo o tempo em que esteve junto a porta de entrada do templo muitos passaram por ele, homens importantes, governadores, sacerdotes, escribas, fariseus e etc, mas quando dois simples homens passaram carregados pelo Espírito Santo um grande milagre aconteceu.

O que aquele homem mais precisava não era de prata e ouro, por que isso era até possível para Pedro e João providenciarem e esmolar ao pobre coitado, mas o que precisava nem mesmo ele sabia, talvez por não conseguir mais visualizar sua vitória, por isso estava alí à Porta do Templo, esperando o tempo passar.

Quando Pedro no verso seis olha mais uma vez para ele e afirma: “Não tenho nem prata nem ouro”, quem sabe no momento olhou para a Porta Formosa que era revestida de prata e ouro e a utilizou como ilustração e a contrastou com a vida de miséria daquele homem que pedia esmolas ao lado de uma fortuna. Mas o que na verdade queria dizer era que o que o Espírito Santo estava disposto a ir muitos mais além do que aquilo que ele queria receber. Então Pedro finaliza: “... mas o que tenho isso te dou: em Nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” Imediatamente depois da Palavra de ordem, os pés e tornozelos daquele homem se firmaram e de um salto se pôs de pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus.

Há muitos coxos em nossas Igrejas nestes últimos dias. Eles ficam junto a Porta Formosa, do lado de fora da Igreja, vivendo uma vida de miséria, já se acostumaram às derrotas. Não querem compromisso, não querem buscar ao Senhor, alguns até já experimentaram o poder de Deus, mas preferem deixar o tempo passar e continuar vivendo de esmolas. E quem vive de esmolas vive pecando constantemente. Não vivem a vida que Deus preparou para eles.

Deus nestes últimos dias está interessado em atrair os coxos que se encontram junto a Porta Formosa do Templo. Mas quem sabe você pode estar dizendo: Mas Pastor, eu estou dentro, já passei pela porta. Muitos passam apenas fisicamente, mas espiritualmente estão travados, continuam do lado de fora e preferem continuar assim do que reagir, se levantar do sono profundo e viver o novo de Deus para as suas vidas entrando pela Porta Formosa do Templo.

A situação de muitos que estão na Igreja vai mudar...

O tempo está chegando!

Ou assumi ou retorna pra o mundo! Ou entra ou sai!

“Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na pratica da justiça, e o santo continue a santificar-se.” (Apoc. 22:11)

“E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências”. (Romanos 13: 11-14)

Ficar junto a Porta Formosa do Templo mais nunca!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 13/09/2009
Pr Lincoln Lózer

sábado, 29 de agosto de 2009

Campanha de Libertação e Avivamento


Nas noites de quinta Deus tem se revelado com muito poder no Templo da Comunidade Evangélica Shekináh através do propósito de Libertação e Avivamento que temos colocado diante d'Ele. Muitas vidas tem sido impactadas pelo Poder do Espírito Santo.. Conversões, Milagres, Renovos, Batismos com Espírito Santo, Edificação através da Palavra e muito mais...

Na urna da Campanha os participantes depositam os seus pedidos, com áreas da sua vida que necessitam de transformação e listagem de nomes de pessoas que necessitam ser alcançadas e salvas por Jesus...

A Campanha iniciou-se no dia 20/08 (Quinta-Feira) e terminará no dia 01/10 (Quinta-Feira).. Alguns pregadores nas quintas passadas nos trouxeram Palavras de muita unção e outros ainda virão até o final..

Venha participar deste grande encontro de Libertação e Avivamento e traga o seu pedido.. Deus vai te abençoar!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Vencendo as Críticas com a Adoração - João 12:1-8




Jesus estava sendo honrado com uma ceia em Betânia, seis dias antes da Páscoa. Marcos 14:3 nos afirma que a ceia foi realizada na casa de Simão o Leproso, a quem aparentemente Jesus havia curado.

Marta mais uma vez muito preocupada servia. Lázaro estava assentado à mesa com Jesus e Maria se preparava para ser a principal protagonista de uma das cenas mais emocionantes de adoração ao Mestre.

Lázaro representa o nosso testemunho em caminhar com Jesus.
Marta representa o serviço cristão.
Maria representa a adoração.

Quero aproveitar para afirmar com toda propriedade que todos estes quesitos precisam fazer parte da vida diária do cristão que professa Jesus. Testemunho, serviço e adoração, entretanto o serviço e testemunho sem adoração é inadmissível, pois fomos convocados pelo Senhor desde a fundação do mundo para adorá-lo em tudo que fizermos. Adoração é o estilo de vida do verdadeiro cristão.

No verso três, Maria toma uma libra de bálsamo de nardo puro, muito precioso e unge os pés de Cristo. Este mesmo bálsamo que Maria usou custava um ano de salário de um trabalhador comum. Em nossos dias um trabalhador comum percebe mensalmente um salário mínimo no valor de R$ 465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco reais), multiplicando por doze meses, teremos o valor de R$ 5.580,00 (cinco mil, quinhentos e oitenta reais). Se Maria vivesse em nossos dias seria esse o valor do precioso bálsamo que ela utilizou para ungir Jesus. Ela poderia ter usado este mesmo bálsamo no corpo do seu próprio irmão Lázaro, a quem Jesus ressuscitara, quando há pouco tempo havia falecido, mas guardou-o para ungir a Jesus em vida. Maria guardou o que tinha de melhor para Jesus!

Uma das coisas que me chama a atenção é que Maria demonstrou o amor dela por Jesus antes da sua morte. Eu posso falar um pouco sobre isso, pois ainda no ano de 2003 perdi meu pai, hoje ele não está mais comigo, mas sei que se encontra na Glória do Pai. Quantas vezes em vida deixei de homenageá-lo e agora sei o quanto perdi, pois quando o procuro, principalmente nos dias dos pais, no seu aniversário, não o encontro. Então aqui aproveito para te dar um conselho: Valorize as pessoas que estão ao teu redor, valorize sua família, seus pais, priorize-os, demonstre em atitudes, gestos e palavras o quanto você os ama.

No verso quatro, Judas Iscariotes critica severamente a Maria, exigindo que se vendesse aquele caríssimo perfume e desse aos pobres. O coração de Judas não era justo, ele era ladrão, roubava da bolsa das ofertas do ministério de Jesus. Não estava preocupado com os pobres, mas com seu bolso. Sempre haverá um crítico para reclamar, quando alguém se levanta para demonstrar o seu amor por Cristo.

No verso sete Jesus defende Maria: “Deixa-a! Que ela guarde isto para o dia em que me embalsamarem; porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.”

A Palavra nos afirma em I João 2: 1C que temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; Ainda diz em Romanos 8:31 que Deus está conosco e por isso ninguém será contra nós. Essa é a certeza que precisa estar enraizada em nossos corações, que por mais que se levantem para impedir a nossa trajetória de adoração, serviço e testemunho, Ele sempre se levantará para nos defender e advogar as nossas causas.

Quase todos nós temos muitas dificuldades em lidar com as críticas, principalmente quando vem da parte de outros crentes, mas devemos nos lembrar que Jesus foi duramente criticado em todo o Seu ministério terreno injustamente, mesmo sendo perfeito e sem pecado.

Mas, qual deve ser nossa primeira reação às críticas?

Precisamos parar e ouvir nossos críticos, eles podem estar falando a verdade.

Certa vez o Presidente Abraão Lincoln, meu xará, respondeu ao Secretário de Estado Norte Americano que o criticou severamente dizendo: “Stanton é um homem sábio. Se ele disse que sou um tolo, o melhor que tenho a fazer é pensar no assunto.”

Quando somos criticados nossa tendência é pegar fogo e responder a altura, mas em vez disso, devemos inicialmente ouvir.

Marta não respondeu nada as críticas duras de Judas, apenas ouviu e deixou que Jesus falasse em seu favor.

Qual deve ser nossa segunda reação às críticas?

Quando a crítica é justa, precisamos aceitar e corrigir o que for possível, orando e buscando orientação de Deus.

Quando a crítica for injusta devemos pedir a Deus graça para suportarmos a oposição.

Maria ofereceu com amor o seu melhor, apesar das críticas. Deus quer isso de você meu querido(a). Entregue sempre o seu melhor independente das críticas, fique em silêncio e Deus te honrará. Ele honrou a Maria por sua adoração e defendeu-a dos ataques de Satanás.

Vença as críticas adorando a Jesus!

Deus abençoe sua vida!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 12/07/2009
Pr Lincoln Lózer

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O que fazer quando Deus fica em silêncio? - Mateus 15:21-23




Jesus estava indo para as partes de Tiro e de Sidom juntamente com os seus discípulos. Enquanto Ele estava caminhando, uma mulher Cananéia que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada. Esse foi o clamor de uma mãe desesperada que havia deixado a sua filha em casa sendo atormentada por espíritos malignos.

Talvez ela imaginasse que o seu clamor e pedido fosse prontamente atendido por Jesus. Mas não foi isso que aconteceu. O verso 23 diz que Jesus não lhe respondeu palavra. Em outras palavras o autor está dizendo que Jesus ficou em silêncio.
Porque Deus se cala quando mais precisamos d’Ele? Porque parece que em momentos tão difíceis não escutamos a voz de Deus? Porque Deus fica quieto quando mais chamamos por Ele? Quem nunca fez perguntas como essas. De fato, não é fácil entender o silêncio de Deus quando estamos sendo provados.

Ao longo da minha vida enfrentei muitas lutas, não foi fácil chegar até aqui. Hoje eu olho para trás e digo: Graças a Deus, o vendaval passou! Mas, de todas as lutas que eu já passei, a maior, a mais intrigante, de fato, foram os momentos em que Deus ficou em silêncio comigo. O silêncio de Deus dói, machuca, prova, apavora, dar medo. É difícil aceitar o silêncio de Deus quando achamos que não haverá mais saída se Ele não nos socorrer no momento que achamos que é a última hora.

Vejamos a partir de agora o que devemos fazer quando Deus fica em silêncio:

1 - Entender que até no silêncio Ele está trabalhando.
O silêncio de Deus não significa que Ele não está agindo ao nosso favor, enquanto Ele não responde, Ele trabalha.
Se você só tem ouvido o silêncio de Deus, descanse, Ele não faz barulho enquanto trabalha. No momento certo Ele te mostrará que enquanto estava em silêncio não deixou de trabalhar por você.
“Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com os ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aqueles que n’Ele espera.” (Isaías 64:4)

2 – Ficar em silêncio também.
Êxodo 14 narra uma história muito interessante. Quando os israelitas estavam saindo do Egito em direção a terra prometida, Deus endureceu o coração de Faraó para que ele perseguisse o povo. Faraó aprontou o seu carro e tomou consigo o seu povo. Quando os israelitas viram os egípcios vindo atrás deles temeram muito e disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para nos tirar de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do Egito? Nos versos 13 e 14 Moisés responde ao povo: Não temais, estais quietos, e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver. Eu pelejarei por vós, e vós vos calareis. Podemos aprender com as palavras de Moisés que quando ficamos em silêncio Deus peleja por nós e nos dá o escape. Depois que o povo se calou, Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, as águas se partiram e os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco. Quando ficamos em silêncio diante das adversidades que estamos enfrentado, Deus cria meios, situações e circunstâncias para nos socorrer e abençoar.

3 – Ter confiança e fé que Ele está em silêncio, mas está ao nosso lado.
Quando Deus fica em silêncio, a sensação que nós temos é de que Ele está há milhares de quilômetros de nós. Mas o Senhor prometeu que estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos. Não importa o quanto você sofra, não importa o que você passe, o Eterno nunca irá te abandonar.
“Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão, quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” (Isaías 43:2)

Se você está passando pelo silêncio de Deus não se desespere, em breve a sua vitória chegará completa. Está marcado na agenda de Deus: Dia tal Vou falar com meu filho(a). O melhor de Deus ainda está por vir.

Deus te guarde sempre!!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 09/07/2009
Pr Diogo Lózer

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Jesus, o Pão da Vida - João 6:33-35




No início do capítulo seis, Jesus multiplica pães e peixes para uma grande multidão de mais ou menos 20 mil pessoas, entre homens, mulheres e crianças. Em seguida Jesus sobe para orar sozinho no monte, pois a multidão queria arrebatá-lo para o proclamarem Rei de Israel.

Ao cair do dia, os discípulos tomaram o barco e seguiram para Cafarnaum antes de Jesus que continuava a orar no monte. Jesus orava, e sabia da grande tempestade que viria contra aquele barco onde se encontravam os Seus discípulos. Jesus conhece tua vida e já preparou um futuro para você. O texto nos diz que depois que navegaram de 24 a 30 estádios, aproximadamente 5 Km, o mar agitou-se, pois um grande vento começou a soprar. No verso dezenove, Jesus do monte onde estava orando, vem andando 5Km sobre as águas ao encontro dos discípulos, que ao contemplarem aquele cena ficaram possuídos de temor. Então Jesus entra no barco, chegando logo ao seu destino. Quando Jesus está no barco, mesmo que as tempestades e ventos venham, Ele sempre chega ao seu destino final. Essa é a Palavra de ordem do Mestre. Você está guardado por Ele!

No dia seguinte a multidão que ficara do outro lado do mar, a mesma que havia sido alimentada no milagre da multiplicação, notou que havia ainda um pequeno barco na margem, os discípulos o haviam deixado para Jesus atravessar, mas o Mestre não o usou, foi caminhando sobre as águas. Aleluiaaaa! Então a multidão apressada nota que alguns barcos estavam chegando de Tiberíades e quando percebem que Jesus não estava mais alí, tomam os barcos e seguem para Cafarnaum a procura d’Ele.

Dos versos vinte e cinco ao vinte e sete segue-se um diálogo entre a multidão e Jesus depois de o encontrem do outro lado do mar. A multidão pergunta: “Mestre, quando chegaste aqui"? Então Jesus conhecendo-lhes o coração responde: “Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes os sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes”. Muitos, hoje, lotam as Igrejas interessados apenas naquilo que podem receber de Jesus; Chave de casa, chave de carro, emprego, vitória financeira, na área sentimental e etc. Adoram ao Senhor pelo que ele faz e não por aquilo que Ele é. Conhecem apenas as mãos do Senhor, mas não pagam o preço da renúncia para conhecer a Sua face. Muitos estão procurando a Deus, todo o mundo procura a Deus, os sul-americanos, os norte-americanos, os europeus, asiáticos, africanos, mas existe somente uma classe de pessoas que Deus procura: Os Verdadeiros Adoradores que o adore em Espírito e em Verdade. A multidão queria comer mais uma vez do pão e do peixe, mas não queriam mudanças, não queriam experiências com Jesus, não queriam obedecer as Suas Palavras.

Em seguida Jesus fala da necessidade que todo homem tem de comer d’Ele, o Pão da Vida para que tenha Vida Eterna. Não mais como o maná (Pão) temporário que os judeus comeram todos os dias quando peregrinavam no deserto, mas agora o Pão que sacia a fome espiritual.

Nós participamos do Pão do Senhor, o Pão que vem do céu, e alimentamos nossa alma, quando recebemos Sua Palavra e a praticamos.

Vamos estudar algumas áreas onde o ser humano tem FOME:

FOME DE JUSTIÇA

I João 2: 1 - “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”.

Romanos 8: 1 - “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.

Romanos 8: 33 - “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica”.

FOME DE REFRIGÉRIO

O homem sempre está angustiado, depressivo, fadigado, cansado e etc. Só Jesus é alívio para o seu espírito.

Atos 3: 19 - “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus”.

Hebreus 13: 6 - “Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem”?

II Coríntios 12: 10 – “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”.

FOME DE LIBERDADE

Liberdade do sufoco, drogas, casamento, alcoolismo, prostituição e etc.

João 8: 36 - “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.

II Coríntios 5: 21 - “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”.

FOME DE CURA

Mateus 18: 16 - “Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes”.

Atos 4: 30 - “Enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus”.

FOME FÍSICA

II Coríntios 8: 9 - “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos”.

Filipenses 4: 19 - “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades”.


Jesus quer suprir todas as tuas necessidades, tanto físicas como espirituais. Ele é o Pão da Vida e quem d’Ele se alimenta nunca morre, permanece vivo para sempre...

Alimente-se d’Ele todos os dias..!

Deus abençoe!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 14/06/2009
Pr Lincoln Lózer

quarta-feira, 8 de julho de 2009

R E F L E X Ã O


Onde estará Michael?

No coração dos fãs, nas tatuagens que marcam seus corpos, na calçada da fama em Hollywood, nas revistas, jornais, faixas, cartazes, pinturas, quadros, dvd's, cd's e etc.

Michael Jackson estará sempre em todos estes lugares e em muitos outros. Alguns fãs mais eufóricos já conseguiram enxergar a “sombra” do rei do pop no rancho Neverland andando pelos corredores vazios como se quisesse exibir sua presença ali. O que se tornou motivo de grande polêmica mundial e de exibição na grande rede (internet) e canais de televisão de todo planeta!

Michael esta na mídia e nos negócios que levam sua “marca” e movimentam milhões mesmo depois da sua morte. E será impossível dizer que seu nome e sua obra não fazem parte da história da humanidade – como aqueles que de alguma forma marcaram vidas com a habilidade que desenvolveram ou o próprio dom natural que cada ser humano distintamente possui.

O menino de família simples da classe operaria de Gary, estado de Indiana surgiu nos anos 60, ganhou o mundo, fez fortuna, e conseguiu influenciar pessoas de diferentes nações ao redor do globo como poucos foram capazes na história da raça humana!
Para muitos o seu legado será passado para as próximas gerações e o seu poder artístico jamais será superado porque foi único, completo! Não haverá outro Michael!
Ele foi o cara!

Mas onde estará agora? Será que no famoso cemitério Forest Lawn Memorial de Los Angeles na Califórnia? Seu corpo sim! E certamente uma placa dizendo: Aqui jaz Michael Jackson o rei do Pop!

E o Michael “eterno” que jamais poderá morrer?

Há uma parte em mim e em você que nunca morrerá! Somos eternos sim! Deus nos fez assim! E estamos envolvidos com a eternidade positivamente ou negativamente.

Onde ele estará nesse momento? Guardado em Deus ou desprovido dessa segurança que não se pode encontrar em nenhum outro lugar?

Eu teimo em não responder...

Acredito que só Deus pode dizer! Mas acho que seria ousado demais perguntá-lo. Se você ousar fazê-lo, por favor, me responda!

Marcos Batista

terça-feira, 16 de junho de 2009

Nascer da Água e do Espírito - João 3:1-8



O Evangelho de João é atribuído ao próprio João que é conhecido como um dos mais íntimos discípulos de Jesus, e a quem ele confiou o cuidado de sua mãe no momento de sua morte (Jo. 19,27). É um dos últimos livros do Novo Testamento a ser escrito e surgiu na cidade de Éfeso. A data em que foi escrito é incerta, mas provavelmente foi escrito na última parte do primeiro século. João escreveu também as três epístolas que levam o seu nome, I João, II João, III João e o livro das Revelações (Apocalipse). Foi o único apóstolo de Jesus a morrer de morte natural, os outros morreram de mortes trágicas e horrendas.

Uma das características do Evangelho de João é revelar realmente quem é Jesus Cristo de uma forma muito profunda. É considerado por muitos como o livro mais teológico e espiritual da Bíblia.

João registra oito milagres de Cristo. Seis destes se encontram só neste Evangelho. A água transformada em vinho, 2:1-11; a cura do filho do funcionário do rei, 4:46-54; a cura do homem no tanque, 5:1-9; o cego de nascimento, 9:1-7; a ressurreição de Lázaro, 11; a segunda pesca milagrosa, 21:1-6.

Nicodemos era Fariseu, “um dos principais dos judeus” e foi à noite ter com Jesus. Ele fazia parte de uma seita religiosa muito conservadora. Nicodemos não era uma pessoa qualquer, mas um Líder no meio dos Judeus. Segundo a história era um homem rico, pois comprou 100 libras de mirra e aloés para juntamente com José de Arimatéia outro fariseu convertido, ungir o corpo de Jesus, preparando-o para o túmulo (João 19: 38-40).

No verso 2, Nicodemos se dirige a Jesus, o qual não se intimidou diante das palavras gentis. Mesmo sabendo que era um dos grandes de Israel, olhou de frente para aquele líder religioso, competente e conceituado e lhe fez uma exigência espiritual: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus”. (V. 5)

No verso 4, fica claro que Nicodemos não conseguiu entender as Palavra de Jesus mesmo sendo Líder em Israel e conhecedor da Palavra.

O novo nascimento é por meio da água e do Espírito!

O profeta Ezequiel sobre este assunto disse o seguinte: “Então espargirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis” (Ezequiel 36: 25- 27).

Nascer da água é o mesmo que nascer da palavra: Jesus é o Verbo de Deus, ou seja, a Palavra encarnada (João 1: 14). Sobre este aspecto Paulo escreveu: “Para santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra...” (Efésios 5: 26) “Se alguém tem sede, vem a mim e beba” (João 7: 37). Jesus é a água que produz vida naqueles que são purificados por Ele, ou seja, naqueles que crêem.

Nascer do Espírito é o mesmo que nascer de Deus, visto que, Deus é Espírito e aqueles que d'Ele são nascidos recebem um novo espírito e um novo coração. Portanto, “...o que é nascido do Espírito é espírito” (João 3: 6), e os que crêem recebem poder para serem feitos filhos de Deus!

Há uma ordem específica para se nascer de novo? Sim! Primeiro o homem nasce da água, depois do Espírito! Como?

Primeiro o homem precisa ser lavado pela Palavra de Deus para ser limpo (ser molhado por Deus com água limpa, aspergido). Quanto mais o homem se deixa ser lavado, mais acesso tem aos mistérios de Deus.

O homem só nasce do Espírito e tem acesso ao poder de Deus depois que ouve a Palavra da verdade, conforme Paulo escreveu a Tito: “... Ele nos salvou mediante a lavagem da regeneração (àgua) e da renovação pelo Espírito Santo (Espírito)” (Tito 3: 5).

Os que de Deus são nascidos, são renovados pelo Espírito Eterno, recebendo um coração de carne em lugar do coração de pedra e um novo espírito Sl. 51: 10.

Se você ainda não experimentou deste novo nascimento, este é o teu dia, este é o teu momento. Se humilhe agora diante de Jesus, reconheça os seus pecados, se arrependa e procure uma Igreja Evangélica para confirmar sua decisão e para aprender com mais profundidade o plano de salvação para sua vida.

Deus abençoe com toda sorte de bençãos sua vida..!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 07/06/2009
Pr Lincoln Lózer

Vinho Novo em Odres Novos – Mateus 9:17



Mateus que tinha por sobrenome Levi, era um coletor de impostos (publicano) judeu, trabalhava para o governo romano. Por colaborar com os romanos, que eram odiados pelos judeus como dominadores estrangeiros, Mateus, como todos os publicanos, eram desprezados por seus compatriotas. Apesar disso, Mateus reagiu positivamente à chamada singela que Cristo lhe fizera para seguí-lo. Mateus apresenta Jesus como o cumprimento da esperança profética de Israel. Ele cumpre as profecias do Antigo Testamento, a saber:

• O modo como Jesus nasceu;
• O lugar do seu nascimento;
• O seu regresso do Egito;
• Sua residência em Nazaré;
• O território principal do seu ministério público;
• O seu ministério de cura;
• Os seus ensinos por parábolas;
• A sua entrada principal em Jerusalém;
• A sua prisão;


O Evangelho de Mateus é o único onde podemos encontrar por duas vezes a palavra “igreja”. Nestes dois lugares são palavras de Cristo, mostrando que Ele tinha uma idéia definida da igreja como instituição futura. O propósito do fato de que estas duas expressões do Senhor fazem parte de Mateus pode indicar que este evangelho foi escrito para uma igreja nova e em luta, com necessidade de estímulo e disciplina. A tradição afirma que Mateus pregou na Palestina por doze anos, depois da ressurreição de Cristo, e que depois foi pregar em outras terras, mas quanto a isso não há certeza.

Quando Jesus proferiu as palavras do verso 17, Ele estava fazendo menção ao fato de que as coisas novas, referente ao Reino, que estava ensinando aos judeus não poderiam ser armazenadas nos velhos costumes deles. Os judeus eram extremamente religiosos, e Jesus veio para quebrar paradigmas, costumes, tradições e trazer um novo tempo, um tempo em que uma nova unção repousaria sobre a sua igreja. Deus quer nos levar a um novo nível de glória, e em um novo nível de glória não se pode ficar com velhas estruturas.

Vejamos a partir de agora o que são odres, e porque que o vinho novo só pode ser armazenado em odres novos. Odres são peles (de porco, carneiro ou outro animal) confeccionadas na forma de um saco para reter líquidos. No entanto os odres quando novos eram flexíveis e macios, mas quando envelheciam perdiam a elasticidade e a capacidade de expandir. Ainda hoje é usado de diferentes maneiras em diversas regiões do mundo.

Quando, na antiguidade, se fazia vinho, era comum colocar o suco de uva em odres novos, porque estariam livre de toda matéria residual fermentadora. Mas, se o vinho novo fosse colocado em odres velhos, o vinho novo começaria mais facilmente a fermentar por causa dos resíduos fermentadores existentes nos odres. À medida em que o suco fermentava, liberava gás que, por não ter por onde escapar, ia enchendo o odre que, com a pressão, se rompia perdendo tanto o vinho quanto o odre.

Vinho novo fala de unção nova. Deus tem um vinho novo para derramar sobre a igreja do tempo do fim. E a condição para que esse vinho novo seja derramado é que os odres, que são os nossos corações, sejam primeiramente renovados. Este é o tempo, esta é a hora de transformação, de renovação de vida, de avivamento, para que o vinho novo nos seja acrescentado. O que Deus tem pra fazer com você é inédito, é algo novo, e grande, o Senhor vai te surpreender.

Nada irá impedir que o vinho novo seja derramado sobre a sua vida. Se abra para o novo de Deus, vinho novo deve ser posto em odres novos, não de uma vez por todas, mas repetidamente e periodicamente, mas para isso é necessário atualização constante, renovação radical dos odres. O mundo não se interessa mais por odres velhos, uma igreja que não vive um evangelho vivo, que não faz a diferença não desperta o interesse do mundo.

Que o seu odre a cada dia seja renovado, e que o vinho novo seja derramado sobre ti até transbordar!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 04/06/2009
Pr Diogo Lózer

terça-feira, 9 de junho de 2009

Pedro Nega a Jesus – Lucas 22:54-62



Antes de Jesus ser condenado e crucificado, passou por seis julgamentos. Três diante dos judeus e outros três diante das autoridades romanas. O primeiro julgamento foi diante de Anás, o antigo Sumo Sacerdote. Em seguida Jesus foi levado para a casa de Caifás, o Sumo Sacerdote Oficial naquela época (Mt. 26:57).

Foi durante o segundo julgamento de Jesus diante dos judeus, na casa do Sumo Sacerdote Caifás que Pedro negou a Jesus três vezes.

Mas, como isso aconteceu?

1º - Pedro não levou a sério as advertências de Jesus: Em Lucas 22: 31-34 Jesus revela a Pedro a fúria de Satanás contra a sua vida e o deixa ciente de Sua proteção. Pedro promete em seguida aquilo que não estava preparado para cumprir: Ir com Jesus até a morte. No verso 34, Jesus afirma que Pedro o negaria por três vezes antes que o galo cantasse.

2 – Pedro não vigiou e orou conforme Jesus o havia instruído no Getsêmani. Em Lucas 22: 39-46 Jesus leva os Seus discípulos ao jardim, local onde sempre se reuniam para orar, mas agora, nesta ocasião, Jesus estava aflito e angustiado até a morte e ordenou no v. 40: “Orai e vigiai, para que não entreis em tentação” e se afastou para orar. Quando Jesus retornou os achou dormindo de tristeza. Pedro não se preparou, pois não entendeu as Palavras de Jesus, por isso estava totalmente despreparado para os ataques de Satanás.

3 – No verso 54 a Palavra nos diz que Jesus depois que foi preso deixou o jardim e “Pedro o seguia de longe”. Esse foi o passo seguinte para sua derrota. Seguir Jesus de longe é um dos passos para a derrota, para o fracasso, para a ruína.

> Pedro negou a Jesus para uma das servas do Sumo Sacerdote
> Negou novamente para outro servo
> E pela terceira vez negou a Jesus a um parente de Malco, aquele pelo qual o próprio Pedro havia cortado a orelha ainda no jardim.

No verso 60 o galo cantou e, em seguida, Jesus sendo levado para o próximo julgamento voltou-se para Pedro e o fitou. O olhar de Jesus para Pedro quebrantou o seu coração, ele lembrou-se das suas Palavras e saindo dali chorou amargamente em arrependimento.

Salmo 51:17 nos diz: “Coração compungido e contrito, não o desprezarás ó Deus”.

Quando se arrependeu Pedro foi restaurado. Na manhã da ressurreição o anjo enviou uma palavra especial de ânimo para Pedro (Mc. 16:7) e no mesmo dia o próprio Jesus apareceu a ele (Lc. 24:34).

Em algum momento de nossa caminhada todos nós já ouvimos o cantar do galo, por alguma falha que cometemos. Muitos estão nas igrejas evangélicas, mas ainda como Pedro não assumiram a sua identidade com Jesus. Negam-no com o testemunho de quem ainda não nasceu da água e do espírito diante das pessoas.

Quem sabe agora neste momento você está se sentindo justamente como Pedro naquele momento depois de ter negado o Mestre. O cantar do galo tem uma conotação espiritual de derrota, de infidelidade, de uma vida de aparência, mas esse não é o desejo de Deus para você meu querido(a). Certamente não é o fim da linha pra você!

A última Palavra é do Senhor Jesus Cristo!
Levante-se e erga a sua cabeça!
Deus tem vitórias pra você!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 02/06/2009
Pr Lincoln Lózer

terça-feira, 2 de junho de 2009

Imposição de Mãos – II Timóteo 1:6



Poucas vezes se ouve em nossos dias estudos ou mensagens sobre o tema “imposição de mãos”, mas ele é um dos rudimentos da fé cristã. Ao que parece, a igreja primitiva incluía esse assunto em seu discipulado básico. Esta era uma das coisas que um novo crente aprendia logo, na teoria e na prática. O que seria isso? A imposição de mãos é o ato de colocar as mãos sobre alguém ou alguma coisa com a intenção de transferir uma verdade espiritual. Há gestos físicos que têm grande significado espiritual. Quando nos curvamos ou prostramos, por exemplo, estamos nos submetendo a alguém. Por isso a Palavra fala para não o fazermos diante de ídolos, pois isso seria uma infidelidade para com Deus. É nesse sentido que a imposição de mãos se torna uma prática poderosa. Segundo o ensino bíblico, as mãos representam a extensão da própria pessoa e, colocadas sobre alguém, tem o poder da transferência ou da impartição. Isso quer dizer que quando alguém impõe as mãos sobre outra pessoa com um objetivo espiritual, estará de fato lhe transmitindo algo.

Quando Jesus foi manifestado na carne, trouxe consigo os sinais do Reino de Deus. Os milagres foram apresentados como evidências de que Jesus era o Messias e estes milagres quase sempre eram operados através da imposição de mãos. É interessante notar que, além de estar abençoando pessoas, Jesus estava formando discípulos. Cada ministração sua era uma “aula prática” de como operar o poder de Deus. Por isto, os apóstolos depois de sua partida continuaram praticando e ensinando a imposição de mãos como algo eficaz de se transmitir benção.

Na realidade, há um princípio espiritual que é liberado quando em fé impomos as mãos sobre alguém. Essa verdade é tão forte, que satanás procura imitá-la para o implemento do mal. Nos terreiros, nos rituais de feitiçarias e mesmo nas práticas de Nova Era há uma ênfase forte no assunto. Como sempre, os demônios tomam verdades de Deus e as distorcem, com o fim de enganar e prejudicar as pessoas. Concluímos então que, pelo fato de haver um poder de transferência quando mãos são impostas com motivações místicas ou espirituais, não podemos permitir que servos do diabo ou pessoas mal intencionadas coloquem as mãos sobre nós. Por outro lado, quando nós, servos de Deus nascidos de novo, impomos as mãos sobre alguém (ou sobre algo), temos o poder de liberar as virtudes do Senhor sobre o objeto da nossa ministração. É como se as nossas mãos fossem a extensão das poderosas e bondosas mãos de Deus.

Vejamos agora alguns objetivos da imposição de mãos:

Transferindo a benção – O sentido mais básico do uso da imposição de mãos é o de se transferir a benção de Deus, seja de uma forma geral ou específica. Jesus o fazia para abençoar as crianças. Desde o Antigo Testamento vemos esta prática. Os patriarcas a usaram. Em Deuteronômio 28:8 diz que o Senhor mandará que a benção esteja nos nossos celeiros, e em tudo que pusermos a nossa mão.

Curando os enfermos – Outro objetivo da imposição de mãos é a cura de enfermos pelo poder de Deus. Jesus o fez, como já vimos anteriormente e os apóstolos também. Aliás o Mestre determinou: “Estes sinais seguirão os que crêem: Em meu nome, expulsarão demônios, falarão novas línguas... se impuserem as mãos sobre os enfermos, eles ficarão curados” (Mc 16:17).

Ministrando o Batismo no Espírito – O Batismo no Espírito Santo pode acontecer espontaneamente, como foi o caso de Pentecostes e que estavam na casa de Cornélio, sem intervenção humana. Mas na maioria das vezes acontecerá através da ministração com imposição de mãos.

Delegando autoridade e separando ministérios – Outro aspecto da imposição de mãos é a ordenação de ministros para a obra de Deus e a delegação de autoridade espiritual. Este é talvez o sentido mais comprometedor, pois através da imposição de mãos pessoas recebem autoridade e se não estiverem prontas para isso, causarão prejuízos no Reino de Deus. É importante notar que isso sempre é feito por autoridades constituídas e não pelos crentes em geral.

Podemos chegar a conclusão de que há um tremendo poder quando, em fé, colocamos nossas mãos sobre alguém. Porém, devemos buscar fazer isso considerando os princípios da palavra e aquilo que o Espírito revela aos nossos corações.

Deus te guarde sempre!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 28/05/2009
Pr Diogo Lózer

domingo, 31 de maio de 2009

Onde estão os Nove? – Lucas 17:11-19



Somente Lucas descreve este acontecimento da cura dos dez leprosos. Lucas é o Evangelho mais pormenorizado, pois preocupou-se em investigar e registrar tudo o mais metodicamente que lhe foi possível. Segundo a tradição, Lucas evangelizou o sul da Europa e foi martirizado na Grécia aos 84 anos de idade. Por falta de cruz, foi pregado numa figueira.

Jesus estava indo a Jerusalém para ser crucificado. No caminho, passando pela Galiléia e Samaria, entrou numa aldeia (17.12). Era um pequeno povoado, tão insignificante que nem o seu nome foi citado.

Na entrada da cidade, Cristo encontrou dez leprosos, os quais pararam de longe. Por quê eles não se aproximaram? A lei determinava que o leproso ficasse isolado da sociedade por causa do seu mal contagioso (Num. 5.2). Logo que a doença era diagnosticada, ele perdia a família, os amigos, o emprego e os bens. Certamente, perdia também a auto-estima e a alegria de viver.

Hoje, da mesma forma, muitas pessoas se encontram arrasadas, sem Deus, sem paz, sem esperança. Precisam encontrar Jesus com urgência. Ali estava um grupo de dez leprosos que encontraram Jesus. Aliás, foi ele quem os encontrou. Eles jamais poderiam fazer uma caravana rumo a Jerusalém em busca de Jesus. Seriam impedidos com violência pela população. Entretanto, Cristo foi àquela cidade por causa deles. Contudo, suas vidas mudaram completamente porque tiveram um encontro com Jesus. Nenhum outro podia curá-los, mas Cristo podia. Ele á a única esperança para o homem.

O texto mostra que aqueles leprosos sabiam quem era Jesus. As notícias já tinham chegado àquele lugar. Entretanto, não basta ter informações sobre Cristo. É preciso conhecê-lo. Eles criam que Jesus podia curá-los, mas a fé precisa ser colocada em ação. Por isso clamaram: "Jesus, Mestre tem misericórdia de nós" (17.13).
Então, o Mestre lhes deu uma ordem: "Ide, e mostrai-vos ao sacerdote" (17.14). O sacerdote era responsável pelo diagnóstico. Era ele quem podia confirmar a cura. Aqueles homens, ainda leprosos, precisavam obedecer para serem abençoados, e não o contrário. Sua fé precisava estar além das evidências visíveis. Ainda tinham todos os sintomas da doença, mas deviam obedecer à voz do Mestre, sem questionamentos. Quem sabe naquele momento um deles se olhou e disse aos outros: “Mas nós ainda estamos leprosos, ainda não fomos curados. Porque então devemos nos dirigir ao templo e ao sacerdote, correndo o risco de adentrarmos na cidade e sermos violentados pela população?” O segredo do Milagre é a Obediência. Quando obedecemos mesmo que os nossos olhos não consigam ver fisicamente a concretização da promessa, em seguida a resposta chega.

A obediência demonstra a fé. "E, indo eles, ficaram limpos" (17.15). Não adianta crer e ficar parado. Em muitas situações, a ação deve acompanhar a fé. Então, os dez leprosos foram curados.

Vendo que estava limpo, um deles voltou para louvar (17.15), agradecer (17.16) e adorar (17.16), prostrando-se perante Jesus. Ele glorificava a Deus em alta voz. Louvando ao Pai, reconhecia que em Jesus operava o poder de Deus. Imediatamente, Jesus perguntou pelos outros nove que foram curados. Não voltaram para agradecer. Cometeram o pecado da ingratidão. Jesus valoriza o louvor, as ações de graças, a adoração, mas, acima de tudo, ele queria ver aquelas pessoas perto dele, rendidas aos seus pés.

Onde estavam os nove? Foram se mostrar ao sacerdote, receberam o atestado de cura e correram para retomarem a normalidade de suas vidas; talvez tenham ido à procura da família, do patrimônio, dos amigos. Foram procurar um emprego, etc. Não tinham mais tempo para Jesus. Talvez pensassem que não precisavam mais dele. Para eles, Jesus era um abençoador, um curandeiro. Sabiam que ele era Mestre (17.13), mas não estavam interessados em seus ensinamentos. Queriam apenas a benção, o benefício físico, pessoal e imediato. Muitos são abençoados e logo se afastam de Deus.

O ex-leproso que voltou demonstrou um nível maior de fé e reconhecimento. Hoje, muitas pessoas são curadas, abençoadas, mas poucas querem estar aos pés de Jesus. Poucos querem ter compromisso com ele, servindo-o como Rei, como Deus e Senhor. Cheguemo-nos a Deus, não apenas por necessidade, mas por gratidão.

Jesus disse àquele homem: "Levanta-te e vai; a tua fé te salvou". Agora, ele podia ir e fazer tudo o que os outros fizeram. Podia recuperar a normalidade de sua vida, mas de uma forma muito mais gloriosa do que os nove companheiros. Ele podia testificar que foi, não apenas curado, mas salvo. Podia dizer que viu Jesus, não de longe, mas de perto. Seu testemunho seria completo e eficaz. Foi transformado de corpo e alma. Recebeu benefícios temporais e também eternos.

Onde estão os nove? O Senhor procura aqueles que um dia foram abençoados e hoje estão distantes dele. É tempo de voltar, prostrar-se aos pés do Mestre, adorando-o de todo o coração.

Tome essa atitude agora, levante-se, Jesus te espera!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 21/05/2009
Pr Lincoln Lózer

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A Igreja que Prevalece – Mateus 16:13-20



Jesus havia levado seus discípulos para a região de Cesaréia de Filipe, território gentio, ao norte da Palestina, cerca de 190 km de Jerusalém. Era uma região sob forte influência de várias religiões, lá, Herodes, o Grande, havia construído um templo em homenagem a César Augusto.

Em todo o capítulo 16 de Mateus Jesus além de mencionar pela primeira vez o nome “Igreja” (v. 18), também fala abertamente aos Seus discípulos de Sua morte na cruz (v. 21).

Jesus sabia o quanto o povo estava confuso sobre quem Ele era e por isso nos versos 13 a 16 faz duas perguntas aos Seus discípulos.

Quem diz o povo ser o Filho do Homem? Os discípulos responderam justamente o que a multidão afirmava. “Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos Profetas.”

Então Jesus olha novamente para os Seus discípulos e faz a segunda pergunta: E vós, quem dizeis que eu sou? Transfiro essa profunda pergunta pra você neste momento. Pra você quem é Jesus? O que Jesus significa pra você?

Para uma grande multidão Jesus é lembrado e invocado apenas nos momentos de intenso sofrimento, quando a situação financeira está a um passo do colapso, quando o exame médico detectou uma grave enfermidade, quando o advogado disse que não havia mais jeito, para outros Jesus é adorado e reverenciado porque é Deus acima de todas as bençãos que possa conceder. Para estes Ele se revela, pois a revelação de Jesus não é pela carne, mas pelo Espírito. O Espírito Santo que nos ensina todas as coisas através da Palavra que é o próprio Jesus Cristo e fará isso somente na vida daqueles que confessam a Jesus e vivem em obediência a Sua vontade.

Pedro cheio da revelação do Espírito Santo responde a pergunta de Jesus: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”

Em seguida no v. 18, Jesus afirma: “Tu és Pedro (grego: petros, pedra pequena), e sobre esta pedra (grego: petra, grande fundação rochosa) edificarei a minha Igreja...”

Os romanistas afirmam há séculos que Cristo estava afirmando a missão do Papa e o poder da Igreja, mas em Lucas 4:38 o próprio Jesus entra na casa de Pedro e cura a sua sogra que estava com febre muito alta. Logo entendemos que Pedro não poderia ser Papa pois era casado e tinha filhos. Também porque os próprios romanos martirizaram Pedro, crucificando-o de cabeça para baixo, pois o mesmo não se achou digno de ser crucificado como o Mestre, como nos diz a tradição. O próprio Pedro também afirma em I Pedro 2:5 que somos chamados de “pedras que vivem”, endossando as palavras de Jesus a ele. Pedro era a pedra pequena representando a Igreja, edificada sobre a grande edificação rochosa Jesus Cristo. A Igreja é edificada em Jesus e não em Pedro.

As portas do inferno não prevalecerão contra ela não quer dizer que o inferno não se levantará, que não vencerá em algumas circunstâncias de maneira parcial como se estivesse prevalecendo, mas que a vitória final sempre será da Igreja fundamentado na Rocha que é Jesus.

No verso 19 o Senhor dar a Pedro e aos Seus discípulos as chaves do Reino. Note que não são as chaves do céu, mas do Reino. Jesus se refere à autoridade e serviço, não a senhorio. Então esqueça a expressão popular de que São Pedro tem a chave do céu, pois foi um ser mortal, falho e dependente da salvação de Jesus como eu e você. A Palavra nos diz em Hebreus 2: 8, referente a Jesus: “Todas as coisas sujeitaste debaixo dos Seus pés. Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou fora do Seu domínio”. Tudo está sob o domínio de Jesus, até as chaves do inferno e da morte pertencem a Ele, quanto mais do céu onde é a Sua habitação. Pedro está na sepultura aguardando a ressurreição dos mortos, mas Jesus o único que ressuscitou, por isso é digno de toda exaltação e louvor.

Pedro recebe poder para ligar e desligar o Reino aqui na terra através do serviço, da pregação da Palavra. Mas este poder não foi concedido somente a Pedro, mas a Igreja em geral, foi concedido a você meu querido(a) que um dia aceitou a Jesus como único Salvador pessoal da sua vida. Veja o que Jesus disse em Mateus 18: 18: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus”.

Pedro estava apenas representando a Igreja. A Promessa é extensiva a toda a Igreja do Senhor Jesus. Tome posse meu querido(a). As portas do inferno não prevalecerão contra a tua vida, pois o Senhor é a grande rocha em quem tu estás firmado.

Confie no Senhor Jesus!

Deus abençoe sua vida abundantemente!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 16/05/2009
Pr Lincoln Lózer

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Armas Espirituais – II Coríntios 10:04



Paulo escreveu esta epístola a igreja de Corinto e aos crentes de toda a Acaia, identificando-se duas vezes pelo nome. Tendo Paulo fundado a igreja em Corinto, durante sua segunda viagem missionária, manteve contato freqüente com os coríntios a partir de então, por causa dos problemas daquela igreja. Corinto era uma antiga cidade da Grécia, e em muitos aspectos, foi a metrópole grega de maior destaque nos temos de Paulo. Assim como muitas das cidades prósperas do mundo de hoje, Corinto era intelectualmente arrogante, materialmente próspera e moralmente corrupta. O pecado, em todas as suas formas, estava infiltrando-se de forma assustadora nessa cidade de má fama. Juntamente com Priscila e Áquila e com a sua própria equipe apostólica, Paulo fundou a igreja em Corinto, durante seu ministério de dezoito meses ali. A igreja era composta de alguns judeus, sendo sua maioria constituída de gentios convertidos do paganismo.

No capítulo 10 de II Coríntios, Paulo está defendendo o seu ministério apostólico, pois alguns falsos apóstolos estavam atacando a sua autoridade apostólica em Corinto, tentando persuadir uma grande parte da igreja a rejeitá-lo. Paulo queria contestar e desmascarar os seus adversários que continuavam a difamá-lo.

Vejamos o que está escrito no verso 4; “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” Mas, porque as armas da nossa milícia não podem ser carnais? É simples, tão somente porque com armas carnais não se vence inimigos espirituais. Se lutarmos com armas carnais ou humanas contra inimigos invisíveis estaremos completamente perdidos. Não Podemos jamais esquecer que estamos em uma guerra espiritual, e nessa guerra temos que usar armas espirituais para combater as fortalezas de satanás. Efésios 6:12 nos diz que a nossa luta não é contra a carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Muitas pessoas duvidam da existência do diabo. Acham que esse é um dos exageros ensinados nas igrejas evangélicas. Afirmam até que o mal existe porque é destino do homem sofrer. Precisamos entender que, de fato, as fortalezas inimigas são invisíveis, mas são reais, elas existem. Porém, não estamos desarmados ou indefesos nesta guerra contra estas fortalezas. Deus projetou o maior, melhor e mais poderoso arsenal de guerra do universo. As armas que Deus nos deu são poderosas, e isso nos dá a garantia de que triunfaremos no confronto contra as forças malígnas.

Ao usar a expressão fortalezas, Paulo está se referindo aos padrões de condutas construídos e solidificados nos pensamentos pela atuação dos demônios. A mente, que é o lugar de comando, a sede da alma, fica bloqueada, travada e prisioneira dos poderes satânicos. Os demônios, após construírem a fortaleza na mente, atacam o campo emocional, impondo também, controle total sobre a vontade. Mas, quando assumimos a nossa posição em Cristo, e recebemos d’Ele autoridade, passamos a usar as armas com destreza, e aí sim, podemos destruir as fortalezas do inimigo.

Sempre que surgir um desafio, enfrente agressivamente as forças das trevas, tendo sempre em mente, que o Senhor já te deu armas poderosas, sendo assim, Ele vai te mostrar qual estratégia ou método de guerra você deve usar.

Deus te abençoe grandemente!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 14/05/2009
Pr Diogo Lózer

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Se Esforce para Entrar no Reino – Lucas 16:16



Nos primeiros versículos do capítulo dezesseis do livro de Lucas, Jesus ministra aos seus discípulos a Parábola do Administrador Infiel, afirmando que os mesmos deveriam ser mordomos, ou seja, servos e deveriam usar todas as habilidades e recursos para ganhar almas para o Reino de Deus. Jesus não apóia a atitude mundana daquele servo pródigo em ser infiel com o seu senhor que o havia responsabilizado os seus bens, mas apoiou a segunda atitude dele em aproveitar as oportunidades com as habilidades que possuía para reverter o problema que o havia atingido como conseqüência dos seus atos.

Ele finaliza suas Palavras falando a respeito da avareza nos versos 10 a 13 do mesmo capítulo. Avareza significa: apego excessivo às riquezas, ganância, egoísmo. O verso 14 nos diz que os Fariseus eram avarentos e estavam ouvindo tudo o que Jesus falava aos Seus discípulos e o “ridicularizavam”, no grego significa literalmente – “empinar o nariz” ou “torciam o nariz para Ele”. Na verdade honravam ao Senhor apenas com os lábios, enquanto com as riquezas viviam como o mundo. Eles zombavam de Jesus porque eram abastados, prósperos e viam isso como sinal da aprovação de Deus e escarneciam de Jesus que era pobre, de origem humilde.

Nós estamos vivendo numa esfera mundial a “Era da Avareza”, e muitos estão seguindo por esse caminho. Até na Igreja temos visto o resultado disso onde as pessoas negam-se a devolver o dízimo. Afirmei inicialmente que somos mordomos do Mestre, e por isso nada do que possuímos nos pertence, tudo que possuímos Ele nos deu pela Sua soberana graça e vontade. Teus recursos vem d’Ele e nos é ordenado ser entregue apenas 10% (dez por cento) na Casa do Tesouro, na Igreja Local, mas isso não quer dizer que os outros 90% (noventa por cento) também não pertençam a Ele, por isso, busque n’Ele sabedoria para aplicá-los da melhor maneira possível e serás guiado.

Verso dezesseis, Jesus afirma que a Lei e os Profetas até João pregaram o Evangelho do Reino, isso quer dizer que todos eles apontavam para o Messias, aquele que viria para resgatar a humanidade da condenação eterna. Mas para entrar no Reino é necessário “esforço”. Alguns estudiosos do grego nos dizem que esta palavra, “esforçar” significa “concentrar toda a nossa energia para atingir um alvo”.

Mateus 11:12 nos diz: “E desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao Reino dos céus, e pela força (esforço) se apoderam dele.”

Lucas 13:24 diz: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.”

Você tem se esforçado para entrar no Reino de Deus?

Hoje as pessoas vivem a realidade da fé a maneira delas. Não querem compromisso, vida de renúncia, de santificação. Assentadas em seus lugares nas Igrejas com as mãos abertas, esperam as bençãos caírem do céu sem qualquer participação ativa da parte delas.

Quais são seus esforços meu querido(a)?

Qual área ou em quais situações você percebe que Deus quer que você se esforce, que você faça violência a si mesmo e se apodere da realidade do Reino de Deus?

Esforce-se por ter sempre uma consciência pura diante de Deus e dos homens
Esforce-se para ser agradável ao Senhor
Esforce-se para entrar no descanso do Senhor
Esforce-se para fazer o bem
Esforce-se para preservar a unidade do Espírito
Esforce-se nas orações em favor dos santos
Esforce-se na pregação do evangelho
Esforce-se na leitura da Palavra de Deus
Esforce-se para ser santo como o Pai
Esforce-se para ser ativo nos cultos diários

Esforce-se meu amado(a), pois Deus está projetando maravilhas no mundo espiritual para te entregar!

Deus abençoe!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 12/05/2009
Pr Lincoln Lózer

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Transfiguração – Mateus 17:1-5



A história da transfiguração é contada nos três Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas). O relato de Marcos é o mesmo de Mateus, todavia, Lucas acrescenta alguns detalhes que não são encontrados nos outros dois Evangelhos. Esse acontecimento narra o momento em que três discípulos (Pedro, Tiago e João) tiveram uma experiência única e sobrenatural ao subirem juntamente com Jesus a um monte. Sabemos que Jesus possuía doze discípulos, homens que foram escolhidos pelo Mestre para seguí-lo durante o período do seu ministério. Porém, nesse episódio Jesus convida apenas três para acompanhá-lo.

O verso 1 diz que Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João e os conduziu em particular a um alto monte. Segundo a tradição, eles foram ao monte Tabor, que ficava 17 km a oeste do Mar da Galiléia, e a 575 metros acima do nível do mar. A planície que cerca o Monte Tabor é o vale de Jizreel, também conhecida como planície de Asdraelon. Ao chegarem no cume do monte Jesus se revela para eles de uma forma nunca vista antes. O Senhor transfigurou-se diante deles; o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. Fisicamente, Jesus tinha todas as características de um homem; espiritualmente, Ele compartilhava da natureza de Deus. Na transfiguração, a sua glória interna tornou-se visível externamente e os três discípulos presenciaram esse acontecimento glorioso e marcante. Depois que Jesus se transfigura, acontece algo inesperado, Moisés e Elias aparecem falando com Ele. Moisés representando a Lei e Elias os Profetas. Lucas escreveu no Evangelho que eles falavam com Jesus acerca da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém e que os discípulos estavam cheios de sono, mas que acordaram quando Moisés e Elias falavam com Jesus. O propósito da aparição não era outro senão consolar Jesus, pois os acontecimentos que o aguardavam eram extremamente angustiantes.

No verso 4 podemos ver a reação de Pedro ao vislumbrar essa cena sobrenatural. Ele toma a palavra e diz a Jesus: Senhor, é bom estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos(cabanas), um para ti, um para Moisés, e um para Elias. Pedro ficou tão maravilhado com essa experiência, que nem queria mais descer do monte. Eu gostaria de comparar a reação de Pedro, com as reações de muitos crentes quando estão na igreja durante o momento do culto. Existem cristãos que são como Pedro, quando estão na igreja se sentem tão bem, que se desligam de tudo que é natural e terreno, e só querem adorar ao Senhor e contemplar a sua glória. De fato, é bom demais estar na casa de Deus, no seu santuário. Davi no Salmos 27:4-5 disse: Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei; que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor e inquirir no seu templo. Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha. Essas são as palavras de um homem que amava habitar na casa do Senhor. Ele mesmo declarou isso no Salmos 26:8; Senhor, eu tenho amado a habitação da tua casa e o lugar onde permanece a tua glória.

Em contrapartida, existem pessoas que não se sentem bem na casa de Deus. Pessoas que vão aos cultos por não terem um lugar melhor para irem. E quando vão, ficam contando os minutos para o culto acabar. Ficar alguns minutos na igreja acaba sendo um peso e um programa não muito interessante. O que mais me chama atenção na atitude de Pedro, é que ele estava disposto a abrir mão de tudo para ficar no cume do monte, até cabanas ele queria armar, pois nada era mais importante para ele naquele momento do que estar contemplando a glória do Senhor.

Que o desejo do seu coração seja de habitar sempre na casa do Senhor, no lugar onde a Glória de Deus permanece.

Fica na paz!!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 10/05/2009
Pr Diogo Lózer

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A Cura da Mulher Encurvada – Lucas 13: 10-17



Entre os Evangelhos, o livro de Lucas é o único que possui a narrativa da cura da mulher encurvada. Jesus estava mais uma vez ministrando na sinagoga e entre a multidão estava uma mulher possessa de um espírito de enfermidade havia já dezoito anos, ela andava encurvada sem de modo algum poder endireitar-se. Vivia debaixo de um governo maligno. Sua enfermidade era espiritual e refletia no físico. Suas vértebras se fundiram e era impossível consertar. Hoje temos obras científicas comprovadas de que as doenças do espírito provocam descargas muito fortes na estrutura física do homem provocando todo tipo de enfermidades. Quem sabe na vida daquela mulher a falta de perdão, ressentimentos, raízes profundas de amargura, foram as brechas para o inimigo trabalhar e lançar a enfermidade. Não sabemos, pois a Palavra não nos afirma assim, mas podemos conjecturar.

Durante dezoito anos aquela mulher encurvada estava todas as semanas no templo, ouvindo as pregações, louvando, ofertando e sacrificando, mas sem nenhuma solução para o seu problema. Hoje temos muitos vivendo como essa mulher: vida pessimista, encurvada, oprimida por cargas e fracassos durante anos.

O verso doze nos diz que Jesus viu aquela mulher. As mulheres na sinagoga ocupavam os últimos lugares, elas não adoravam juntas com os homens, havia uma cortina que separava, mas Jesus a viu, chamou-a e liberou uma Palavra de Autoridade contra o espírito de enfermidade que a atormentava, e logo em seguida tocou-a e ela se endireitou e glorificava a Deus. O Mestre a contemplou nos últimos bancos, na ala das mulheres, sentiu compaixão pela dor daquela mulher, párou tudo, e chamou-a para frente, a ala dos homens, quebrando totalmente o protocolo da tradição e diante de todos libertou-a de todo o tormento.

Em seguida os religiosos se levantaram contra a vitória daquela mulher, pois não aceitaram a cura em dia de sábado. Nunca haviam feito nada por ela em todo o decorrer dos anos, mas quando alguém fez levantaram-se contra. Jesus defendeu-a! A vida é muito mais importante do que as tradições e ritos. Quem sabe muitos tem se levantado contra a tua vitória, mas creia que Jesus no momento certo te defenderá diante de tudo e todos, tu serás justificado pelo bom Mestre.

No verso seis Jesus afirma que aquela mulher estava cativa e era “Filha de Abraão”, ou seja, era israelita, filha da promessa, mas satanás a havia escravizado.

Não é apenas Satanás que faz as pessoas se curvarem. O pecado (Salmo 38:6), a tristeza (Salmo 42:5), o sofrimento (Salmo 44:25) entre outros, também podem ter esse efeito. Jesus é o único capaz de libertar o cativo!

Ao final da história, no último verso, havia duas classes de pessoas, os envergonhados e os que se alegravam com a vitória daquela mulher.

Talvez você em alguma área da tua vida esteja encurvado. Você não consegue andar corretamente. Aquela mulher não levantava a cabeça, só olhava para o chão. Ninguém conseguia ver sua face, andava escondida, cheia de complexos. Mas quando Jesus chega ele muda tudo. Quando Jesus chega o inferno tem que se render diante do Seu grande Poder. Quando Jesus chega os inimigos tem que recuar e ser envergonhados.

Este é o teu dia querido!
Este é o teu momento!
Levante-se, erga a cabeça e tome posse do Milagre!

Deus abençoe!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 05/05/2009
Pr Lincoln Lózer

sábado, 9 de maio de 2009

Se Deus Prometeu, Vai Acontecer – Romanos 4:20-21



A epístola de Paulo aos Romanos é uma das 13 epístolas do apóstolo que encontramos no Novo Testamento. Romanos é a carta de Paulo mais longa, mais teológica e mais influente. Talvez por essas razões foi colocada em primeiro lugar entre as do apóstolo. De modo contrário a tradição católica romana, a igreja de Roma não foi fundada por Pedro, nem por qualquer outro apóstolo. Ela talvez foi iniciada por convertidos de Paulo provenientes da Macedônia e da Ásia, bem como pelos judeus e prosélitos convertidos no dia de Pentecoste. Romanos foi escrita por Paulo aproximadamente no ano 57 d.C. quando ele estava em Corinto como hóspede na casa de Gaio.

No capítulo 4 de Romanos, Paulo fala acerca do grande patriarca Abraão, aquele que ficou conhecido como o “Pai da Fé” e foi chamado pelo próprio Deus de “amigo”. Em Gênesis 12 Abraão recebe uma promessa de que seria pai de uma grande nação. Nessa ocasião o patriarca estava com 75 anos de idade. Ora, como Abraão poderia ser pai de uma grande nação se ele não tinha filhos e já estava com a idade avançada? As circunstâncias e a lógica diziam que essa promessa não poderia se cumprir. Deus fala mais uma vez com Abraão em Gênesis 15, e dessa vez o Senhor anima-o e confirma a promessa que Ele havia feito. Depois de 25 anos de espera a promessa se cumpre, o Senhor visita a Sara, e ela deu a Abraão um filho na sua velhice. Isaque nasceu quando Abraão tinha cem anos de idade, já com o seu corpo amortecido.

Estamos vivendo dias onde as pessoas são imediatistas, querem que as promessas se cumpram da noite para o dia, cristãos que não querem pagar o preço da espera para ver as promessas se cumprindo. Podemos notar que Abraão foi paciente, ele esperou o tempo de Deus na sua vida, aguardou 25 anos o cumprimento da promessa sem desfalecer. Vejamos no verso 20 o que Paulo fala a respeito de Abraão: “E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé dando glória a Deus”. As circunstâncias não fizeram Abraão duvidar da promessa, ele acreditou em todos os momentos, afinal de contas, ele acreditava que fiel é aquele que o havia prometido. Mas qual foi o segredo de Abraão esperar por tanto tempo a promessa sem duvidar? A parte “b” deste versículo responde essa pergunta. Ele foi fortalecido na fé “dando glória a Deus”. Se você tem promessas de Deus, mas até agora nada aconteceu, parece que as promessas estão bem distantes de ti, o tempo está passando, mas você não ver nenhum sinal da promessa, faça como Abraão, seja fortalecido dando glória a Deus, renove as suas esperanças dando glória a Deus. É muito fácil glorificar depois que a promessa se cumpre, mas Deus quer que você siga o exemplo de Abraão, glorifique ao Senhor enquanto você espera o cumprimento das promessas.

O verso 21 nos diz que Abraão estava certíssimo de que Deus era poderoso para fazer aquilo que Ele havia prometido. Vejamos alguns versículos:

“Deus não é homem para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?” Números 23:19

“Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.” Isaías 40:8

“Eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.” Jeremias 1:12

“O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.” Mateus 24:35

“Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.” Hebreus 10:23


Está chegando o tempo do cumprimento das promessas de Deus na sua vida. Você foi marcado pela promessa. Nenhuma palavra que o Senhor disse ao seu respeito cairá por terra, tudo irá se cumprir.

Deus abençoe!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 03/05/2009
Pr Diogo Lózer

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Levanta-te, e Vem para o Meio – Lucas 6: 6-11



Era dia de sábado e Jesus estava na Sinagoga pregando a Palavra do Pai. Encontrava-se alí também um homem que tinha a mão ressequida, atrofiada ou seca, a mão dele era encolhida e os escribas e fariseus observavam-no, para ver se Jesus o curaria em dia de sábado, a fim de o acusarem. Alguns teólogos afirmam que tratava-se de uma conspiração contra Jesus, pois, afirmam eles, os próprios escribas e fariseus haviam conduzido aquele homem a Sinagoga. A verdade é que como nos diz o verso 8, Jesus conhecia-lhes os pensamentos de acusação e dirigiu-se com tamanha autoridade ao homem da mão ressequida e disse: "Levanta-te e vem para o MEIO..." No mesmo instante aquele homem levantou-se e permaneceu de pé a fim de receber o milagre da cura, que com certeza àquela altura era o que ele mais almejava. Perceba que ele "permaneceu de pé" no MEIO da Sinagoga, obecedeu a ordem do mestre e logo em seguida foi curado pelo Poder de Deus. Quem sabe ele deveria estar pelos cantos, escondido por causa da sua imperfeição, mas Jesus o chamou para o MEIO, pois desejava curá-lo daquele mal diante de todos, principalmente daqueles que queriam acusá-lo.

Quando Jesus diz: "Levanta-te e vem para o MEIO..." ele estava afirmando, se mostre, não tenhas medo, não se exclua, mostre quem você é, saia da sua prostração, saia do comodismo de achar que sua vida é assim mesmo e não muda pois você nasceu assim e vai morrer assim.

Vem para o MEIO, não fique olhando para a sua atrofia, para os seus defeitos, não se anule, não se esconda. Muitas vezes estamos no meio das pessoas, mas ninguém nos conhece, por que não nos damos a conhecer. Como aquele homem, ficamos num canto qualquer, achando-nos inferiores aos outros e não damos oportunidade para nós mesmos crescermos na nossa vida espiritual, emocional, afetiva, etc.

Muitos nestes últimos tempos sofrem de muitos complexos, mas o pior é o da inferioridade, onde a pessoa se isola, esquecendo-se que também são dotadas de talentos e capacidades peculiares concedidos por Deus. Você é útil meu querido, saia do lugar que limita a tua visão, erga-se, levanta-te e Cristo te esclaracerá, te iluminará.

Estar no MEIO significa estar no CENTRO. No Centro da vontade de Deus, no Centro da Promessa, no Centro da Glória, no Centro da Palavra, no Centro da Santidade, no Centro da Obediência...

"Deus está no MEIO dela, jamais será abalada, Deus a ajudará desde o romper da manhã." Salmos 46:5

"Exulta e canta, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no MEIO de ti." Isaías 12:6

"Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu Nome, alí estou no MEIO deles." Mateus 18:20

Meu querido, Jesus está no MEIO te aguardando, deixa Ele curar os teus complexos e temores, entrega tudo nas mãos d'Ele e grandes milagres acontecerão.

Levanta-te e vem para o MEIO... Essa é a Palavra de ordem do Senhor Jesus para a tua vida.

Deus abençoe!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 28/04/2009
Pr Lincoln Lózer

sábado, 25 de abril de 2009

Fazendo a Diferença – Malaquias 3:18



Malaquias, cujo nome significa “mensageiro de Jeová”, é um dos 12 profetas menores do Antigo Testamento. Ele foi, provavelmente, um profeta sacerdotal. Embora não tenhamos mais informações no restante do AT a respeito do profeta, sua personalidade fica bem patente neste livro. Malaquias é o último dos 3 livros pós- exílicos do AT (os outros dois são Ageu e Zacarias. Suas firmes convicções a favor da fidelidade ao concerto, e contra a adoração hipócrita e mecânica, a idolatria, o divórcio e o roubo de dízimos e ofertas revelam um homem de rigorosa integridade e de intensa devoção a Deus. O conteúdo do seu livro indica que o templo já havia sido reedificado, e que os sacrifícios e festas achavam-se plenamente restaurados, um conhecimento geral da lei havia sido reintroduzido por Esdras. Porém, uma apostasia ocorrera entre os judeus, levando-os a violarem as leis do Senhor.

Malaquias com toda a sua sabedoria, inteligência, e através do chamado profético que havia recebido do Senhor, começa a observar a situação espiritual do povo. E o povo a cada dia afastando-se do Senhor e corrompendo-se moralmente e espiritualmente. Depois que ele analisa a situação em que os judeus se encontravam, é que ele profere as palavras que encontramos no versículo chave desta mensagem; “Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não serve. Através destas palavras, Malaquias estava mandando uma mensagem direta a todo povo que se encontrava longe de Deus, dizendo-lhes que, se de fato eles serviam a Deus, precisavam fazer a diferença.

Fazer a diferença não é simplesmente ser conhecido como evangélico, fazer a diferença é a postura de um cristão que anda com Deus. Existem muitas pessoas que se auto-denominam crentes e servos do Senhor, todavia, não fazem a diferença. Fazer a diferença é permitir que as nossas atitudes, palavras, maneira de andar e vestir, possam evidenciar que servimos a Deus. Nunca transformaremos a nossa geração, se formos iguais a ela, o cristão verdadeiro precisa fazer a diferença em tudo, não podemos jamais fugir dessa realidade.

Em Mateus 5:13 no Sermão da Montanha, Jesus disse o seguinte: “Vós sois o sal da terra, e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.” Com essas palavras Jesus estava dizendo que nós somos o sal na vida das pessoas. Assim como a comida precisa do sal para ter sabor, assim o mundo precisa de nós. Podemos notar que ainda nesse versículo Jesus afirmou que o sal que não salga, não tempera, não serve para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Infelizmente muitos cristãos estão vivendo um cristianismo insípido, um cristianismo que não causa impacto na sua geração. Ser sal é sermos canais de transformação na vida daqueles que estão apodrecendo no pecado.

Já em Mateus 5:14 o Mestre afirmou que nós somos a luz do mundo, isso quer dizer, que a nossa luz precisa resplandecer diante dos homens, para que vejam as nossas boas obras e glorifiquem ao nosso Deus. O apóstolo Paulo escreveu na carta aos Filipenses que devemos resplandecer como astros no meio de uma geração corrompida perversa. Todo crente possui essa obrigação, precisamos brilhar em meio as trevas, permitir que as pessoas vejam o brilho de Jesus em nós, afinal de contas, é Ele quem vive em nós, pois assim como Paulo, já estamos crucificados com Cristo. Será que você tem sido luz no lugar que Deus te colocou? Se a sua resposta é não, eu libero sobre a sua vida uma palavra profética que está em Isaías 60:1; “Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti.” Não se conforme em ser apenas mais um crente, mas seja um crente que faz a diferença, um crente que reflete o brilho da glória do Senhor e que está disposto a marcar a sua geração.

Que o Senhor te abençoe e te guarde!!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 21/04/2009
Pr Diogo Lózer

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A Pesca Maravilhosa - Lucas 5: 1-11



O Livro segundo escreveu o médico amado Lucas é o Evangelho da Graça de Deus. Ele destina o livro que leva o seu nome e o de Atos dos Apóstolos, os quais escreveu, a um certo indivíduo chamado Teófilo, cuja identidade é desconhecida. A evidência interna indica que o livro foi escrito especialmente para os gentios. Esta dedução decorre do fato de que o escritor se esforça para explicar os costumes judaicos, e algumas vezes substitui nomes gregos por hebraicos. Outro fato importante é que ele narra a vida de Cristo de uma maneira coordenada e ordenada como viram as testemunhas oculares, Lucas 1: 1-4.

O texto inicia afirmando que Jesus estava junto ao lago de Genesaré que é o mesmo Mar da Galiléia, conhecido e descrito por várias vezes na Palavra como “Mar”, porque é um lago muito extenso, possuindo 21 Km de comprimento por 12 Km de largura. Próximo a Jesus havia uma grande multidão que segundo o texto apertava-o para ouvir a Palavra de Deus; Jesus então observa que dois barcos haviam ancorado na praia e os pescadores lavavam as suas redes, então ele solicita um dos barcos para ensinar a grande multidão que estava na praia ansiosa por conhecimento. Vernon Mcgee disse certa vez: “Todo púlpito é um barco de pesca, um lugar para proclamar a Palavra de Deus e para tentar pegar peixes."

Então logo em seguida ministra às multidões sabendo que muitos dos que alí estavam queriam apenas ouví-lo falar, vê-lo curar, operar sinais, mas não queriam mudança de vida, não queriam compromisso com Jesus, eram ouvintes e talvez quisessem apenas algum benefício pessoal, uma benção. Queriam apenas uma aula teórica, pois sabiam que Jesus ensinava com autoridade diferente dos fariseus, escribas, e muitos dos que se faziam presentes naquela oportunidade meses depois, gritaram com grande força: Crucifica-o, crucifica-o. Nossas Igrejas estão nestes últimos dias cheias de pessoas que querem apenas ouvir uma Palavra de Autoridade e de Conhecimento, sentam-se nos bancos diariamente, mas não querem compromisso, pois interessam-se apenas pelas vitórias, pelas dádivas de Deus. Olhando por uma outra ótica, temos também Igrejas que pregam um evangelho cheio de facilidades, mas não pregam renúncia e santidade, tornando os seus membros raquíticos e infrutíferos.

Um ano antes mais ou menos Jesus havia convocado Pedro, André, Tiago e João para seguí-lo, mas os mesmos foram novamente seduzidos pelo trabalho secular não entendendo o chamado de Jesus e voltaram a se dedicar à pescaria. Naquela época para um pescador possuir barcos era muito difícil, pois era muito caro, e somente era possível para pescadores prósperos, o que nos faz entender com certa facilidade o motivo do retorno dos apóstolos ao comércio da pesca.

Jesus sabia que a iniciativa dos apóstolos em retornarem novamente a pesca havia sido frustrada, pois os mesmos haviam tentado pescar peixe durante a noite toda e não haviam conseguido pegar nada, então no verso 4, Jesus se dirige a Simão Pedro e ordena que o mesmo siga em direção ao lugar mais distante do lago e lançasse as redes novamente, Pedro tenta explicar, mas logo depois afirma: “sob a tua Palavra lançarei as redes”. Enquanto as multidões apenas queriam ouvir a Palavra, os discípulos teriam que obedecê-la para que o milagre acontecesse e foi justamente isso que aconteceu, eles ao lançarem as redes de uma só vez pegaram tantos peixes que precisaram de outros barcos para o ajudarem a levá-los à praia. Naquele momento entenderam que Jesus os estavam convocando de uma vez por todas para uma grande obra. Até aquele momento eles pescavam peixes vivos que depois morriam, mas agora pescariam peixes mortos para fazê-los reviver através da Palavra de Deus. O verso 11 nos diz que eles diante de tal milagre deixaram tudo, barcos, peixes e redes e o seguiram.
E você? Está como as multidões, apenas interessado em ouvir a Palavra de Deus conhecendo-a, mas sem compromisso, sem experiências profundas com Ele, sem avançar ao longo do mar preferindo ficar apenas na praia? Ou como os discípulos que mediante a ordem do mestre, obedeceram a Sua Palavra, avançaram ao mar, receberam milagre e o seguiram deixando tudo de uma vez por todas? Jesus já lançou as redes sobre a tua vida, você é propriedade particular do Pai, então venha experimentar de uma vida abundante de vitórias e milagres...

Deus abençoe sua vida!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 19/04/2009
Pr Lincoln Lózer

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Marta e Maria – Lucas 10:38-42



Além de escrever o Evangelho que leva o seu próprio nome, Lucas também escreveu Atos dos Apóstolos, único livro histórico do Novo Testamento. Ele foi provavelmente o único autor não-judeu de um livro da bíblia. Segundo a tradição Lucas converteu-se ao Cristianismo através do ministério apostólico de Paulo, tornando-se logo após a sua conversão amigo íntimo e companheiro do apóstolo, e acompanhando-o na obra missionária. Lucas foi o único que estava com Paulo durante os momentos que antecederam o seu martírio em Roma. Ele não foi testemunha ocular da vida de Jesus, por esse motivo escreveu o Evangelho através dos relatos que a ele foram transmitidos por aqueles que presenciaram os acontecimentos do ministério de Jesus.

Apenas Lucas relata a história de Marta e Maria que está registrada no capítulo 10. Esse texto nos apresenta duas atitudes opostas em relação a Jesus e em relação a vida. Jesus estava chegando numa aldeia, entendemos através do acontecimento da ressurreição de Lázaro em João 11, que o nome dessa aldeia era Betânia, que distava de Jerusalém quase 15 estádios, ou seja, 3km. Ao chegar na aldeia, Marta o recebe na sua casa. Depois que Jesus se acomoda naquela casa, Maria, a sua irmã, assentou-se aos seus pés para ouvir as suas palavras. Enquanto isso, imagino que Marta se preocupou em preparar uma comida para o Mestre ou em arrumar a casa, afinal de contas, ela estava recebendo um ilustre visitante. Quando Marta observa Maria assentada aos pés de Jesus, ela aproximou-se de Jesus e disse-lhe: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude. Podemos observar através da atitude de Maria que ela estava preocupada em se relacionar com Jesus, ou seja, aproveitar o máximo possível aquele momento para estar bem pertinho do Mestre.

Há alguns dias atrás, durante uma madrugada, enquanto meditava na palavra, o Senhor ministrou uma palavra ao meu coração acerca de “RELACIONAMENTO”. Mas o que significa relacionamento? Não quero falar sobre relacionamento familiar, nem entre irmãos em Cristo, mas sim a respeito do relacionamento que todo crente precisa ter com o Senhor. Relacionamento com Deus quer dizer convivência com Ele. É ter um dia-a-dia com o Senhor, e ser cada vez mais íntimo d’Ele.

Vejamos a resposta de Jesus a Marta: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária. Podemos observar em toda Bíblia que Deus sempre dá mais prioridade ao relacionamento do homem com Ele, do que o trabalho que os homens podem fazer por Ele. Pessoas que tem o relacionamento com Deus como prioridade são mais abençoadas do que as pessoas que dão prioridade ao trabalho. Mas o que devemos fazer para termos um bom relacionamento com Deus?

1- Precisamos gastar tempo com Ele.
Todos os grandes homens e mulheres de Deus foram pessoas que dedicaram muito tempo para estar com o Senhor. Muitas vezes nos sobrecarregamos de serviço, vivemos o dia inteiro correndo, resolvendo problemas, e Deus nos diz: Pare meu filho! Gaste um pouco mais de tempo comigo. Quanto tempo você tem dedicado ao seu relacionamento com Deus? Devemos reservar alguns momentos do nosso dia para buscarmos ao Senhor, através da oração, jejum, leitura da palavra, etc. O Senhor precisa ocupar o primeiro lugar nas nossas vidas, esse princípio não pode ser quebrado jamais.

2- Devemos ser sinceros e transparentes.
Deus conhece o mais profundo do nosso ser, os nossos pensamentos, pecados, desejos, vontades, temores, dúvidas, sonhos. Nada podemos ocultar do Senhor, pois os seus olhos estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons. A sinceridade é um dos requisitos para quem deseja manter um bom relacionamento com o Eterno. Os fariseus sempre foram censurados por Jesus, porque eles não possuíam essa virtude, viviam de aparência e substituíam a revelação divina por suas próprias idéias e interpretações.

3- Não podemos nos contaminar ou amar as coisas deste mundo.
Nós estamos no mundo, mas não somos do mundo, somos de Deus, cidadãos do céu, povo de propriedade exclusiva de Deus. Infelizmente existem muitos crentes que ainda não conseguiram se libertar totalmente do sistema mundano, continuam sendo amigos do mundo. Tiago escreveu na sua epístola que a amizade do mundo é inimizade contra Deus. Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Já o apóstolo João na sua primeira carta disse: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (I Jo 2:15). A palavra “IGREJA” deriva do grego “EKKLESIA”, e significa “chamados para fora”. Isso quer dizer que nós fomos chamados por Deus para fora do pecado e do mundo, para sermos santos e íntimos d’Ele.

4– Precisamos ser transformados dia após dia.
Nós somos como vasos na mão do oleiro, precisamos ser moldados e transformados a cada dia pelo nosso Deus. A total transformação não acontece da noite para o dia, mas sim com o passar do tempo, através do arrependimento, renúncia, e muita força de vontade. Salomão escreveu em Provérbios 4:18: “Porque a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Isso fala da transformação gradual que acontece na vida de todo aquele que confessa a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida.

O Senhor te chama para que você possa cultivar um relacionamento mais profundo com Ele, pois nada pode substituir o nosso relacionamento com Deus.

Deus te abençoe!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 14/04/2009
Pr Diogo Lózer