sábado, 25 de abril de 2009

Fazendo a Diferença – Malaquias 3:18



Malaquias, cujo nome significa “mensageiro de Jeová”, é um dos 12 profetas menores do Antigo Testamento. Ele foi, provavelmente, um profeta sacerdotal. Embora não tenhamos mais informações no restante do AT a respeito do profeta, sua personalidade fica bem patente neste livro. Malaquias é o último dos 3 livros pós- exílicos do AT (os outros dois são Ageu e Zacarias. Suas firmes convicções a favor da fidelidade ao concerto, e contra a adoração hipócrita e mecânica, a idolatria, o divórcio e o roubo de dízimos e ofertas revelam um homem de rigorosa integridade e de intensa devoção a Deus. O conteúdo do seu livro indica que o templo já havia sido reedificado, e que os sacrifícios e festas achavam-se plenamente restaurados, um conhecimento geral da lei havia sido reintroduzido por Esdras. Porém, uma apostasia ocorrera entre os judeus, levando-os a violarem as leis do Senhor.

Malaquias com toda a sua sabedoria, inteligência, e através do chamado profético que havia recebido do Senhor, começa a observar a situação espiritual do povo. E o povo a cada dia afastando-se do Senhor e corrompendo-se moralmente e espiritualmente. Depois que ele analisa a situação em que os judeus se encontravam, é que ele profere as palavras que encontramos no versículo chave desta mensagem; “Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não serve. Através destas palavras, Malaquias estava mandando uma mensagem direta a todo povo que se encontrava longe de Deus, dizendo-lhes que, se de fato eles serviam a Deus, precisavam fazer a diferença.

Fazer a diferença não é simplesmente ser conhecido como evangélico, fazer a diferença é a postura de um cristão que anda com Deus. Existem muitas pessoas que se auto-denominam crentes e servos do Senhor, todavia, não fazem a diferença. Fazer a diferença é permitir que as nossas atitudes, palavras, maneira de andar e vestir, possam evidenciar que servimos a Deus. Nunca transformaremos a nossa geração, se formos iguais a ela, o cristão verdadeiro precisa fazer a diferença em tudo, não podemos jamais fugir dessa realidade.

Em Mateus 5:13 no Sermão da Montanha, Jesus disse o seguinte: “Vós sois o sal da terra, e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.” Com essas palavras Jesus estava dizendo que nós somos o sal na vida das pessoas. Assim como a comida precisa do sal para ter sabor, assim o mundo precisa de nós. Podemos notar que ainda nesse versículo Jesus afirmou que o sal que não salga, não tempera, não serve para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Infelizmente muitos cristãos estão vivendo um cristianismo insípido, um cristianismo que não causa impacto na sua geração. Ser sal é sermos canais de transformação na vida daqueles que estão apodrecendo no pecado.

Já em Mateus 5:14 o Mestre afirmou que nós somos a luz do mundo, isso quer dizer, que a nossa luz precisa resplandecer diante dos homens, para que vejam as nossas boas obras e glorifiquem ao nosso Deus. O apóstolo Paulo escreveu na carta aos Filipenses que devemos resplandecer como astros no meio de uma geração corrompida perversa. Todo crente possui essa obrigação, precisamos brilhar em meio as trevas, permitir que as pessoas vejam o brilho de Jesus em nós, afinal de contas, é Ele quem vive em nós, pois assim como Paulo, já estamos crucificados com Cristo. Será que você tem sido luz no lugar que Deus te colocou? Se a sua resposta é não, eu libero sobre a sua vida uma palavra profética que está em Isaías 60:1; “Levanta-te, resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti.” Não se conforme em ser apenas mais um crente, mas seja um crente que faz a diferença, um crente que reflete o brilho da glória do Senhor e que está disposto a marcar a sua geração.

Que o Senhor te abençoe e te guarde!!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 21/04/2009
Pr Diogo Lózer

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A Pesca Maravilhosa - Lucas 5: 1-11



O Livro segundo escreveu o médico amado Lucas é o Evangelho da Graça de Deus. Ele destina o livro que leva o seu nome e o de Atos dos Apóstolos, os quais escreveu, a um certo indivíduo chamado Teófilo, cuja identidade é desconhecida. A evidência interna indica que o livro foi escrito especialmente para os gentios. Esta dedução decorre do fato de que o escritor se esforça para explicar os costumes judaicos, e algumas vezes substitui nomes gregos por hebraicos. Outro fato importante é que ele narra a vida de Cristo de uma maneira coordenada e ordenada como viram as testemunhas oculares, Lucas 1: 1-4.

O texto inicia afirmando que Jesus estava junto ao lago de Genesaré que é o mesmo Mar da Galiléia, conhecido e descrito por várias vezes na Palavra como “Mar”, porque é um lago muito extenso, possuindo 21 Km de comprimento por 12 Km de largura. Próximo a Jesus havia uma grande multidão que segundo o texto apertava-o para ouvir a Palavra de Deus; Jesus então observa que dois barcos haviam ancorado na praia e os pescadores lavavam as suas redes, então ele solicita um dos barcos para ensinar a grande multidão que estava na praia ansiosa por conhecimento. Vernon Mcgee disse certa vez: “Todo púlpito é um barco de pesca, um lugar para proclamar a Palavra de Deus e para tentar pegar peixes."

Então logo em seguida ministra às multidões sabendo que muitos dos que alí estavam queriam apenas ouví-lo falar, vê-lo curar, operar sinais, mas não queriam mudança de vida, não queriam compromisso com Jesus, eram ouvintes e talvez quisessem apenas algum benefício pessoal, uma benção. Queriam apenas uma aula teórica, pois sabiam que Jesus ensinava com autoridade diferente dos fariseus, escribas, e muitos dos que se faziam presentes naquela oportunidade meses depois, gritaram com grande força: Crucifica-o, crucifica-o. Nossas Igrejas estão nestes últimos dias cheias de pessoas que querem apenas ouvir uma Palavra de Autoridade e de Conhecimento, sentam-se nos bancos diariamente, mas não querem compromisso, pois interessam-se apenas pelas vitórias, pelas dádivas de Deus. Olhando por uma outra ótica, temos também Igrejas que pregam um evangelho cheio de facilidades, mas não pregam renúncia e santidade, tornando os seus membros raquíticos e infrutíferos.

Um ano antes mais ou menos Jesus havia convocado Pedro, André, Tiago e João para seguí-lo, mas os mesmos foram novamente seduzidos pelo trabalho secular não entendendo o chamado de Jesus e voltaram a se dedicar à pescaria. Naquela época para um pescador possuir barcos era muito difícil, pois era muito caro, e somente era possível para pescadores prósperos, o que nos faz entender com certa facilidade o motivo do retorno dos apóstolos ao comércio da pesca.

Jesus sabia que a iniciativa dos apóstolos em retornarem novamente a pesca havia sido frustrada, pois os mesmos haviam tentado pescar peixe durante a noite toda e não haviam conseguido pegar nada, então no verso 4, Jesus se dirige a Simão Pedro e ordena que o mesmo siga em direção ao lugar mais distante do lago e lançasse as redes novamente, Pedro tenta explicar, mas logo depois afirma: “sob a tua Palavra lançarei as redes”. Enquanto as multidões apenas queriam ouvir a Palavra, os discípulos teriam que obedecê-la para que o milagre acontecesse e foi justamente isso que aconteceu, eles ao lançarem as redes de uma só vez pegaram tantos peixes que precisaram de outros barcos para o ajudarem a levá-los à praia. Naquele momento entenderam que Jesus os estavam convocando de uma vez por todas para uma grande obra. Até aquele momento eles pescavam peixes vivos que depois morriam, mas agora pescariam peixes mortos para fazê-los reviver através da Palavra de Deus. O verso 11 nos diz que eles diante de tal milagre deixaram tudo, barcos, peixes e redes e o seguiram.
E você? Está como as multidões, apenas interessado em ouvir a Palavra de Deus conhecendo-a, mas sem compromisso, sem experiências profundas com Ele, sem avançar ao longo do mar preferindo ficar apenas na praia? Ou como os discípulos que mediante a ordem do mestre, obedeceram a Sua Palavra, avançaram ao mar, receberam milagre e o seguiram deixando tudo de uma vez por todas? Jesus já lançou as redes sobre a tua vida, você é propriedade particular do Pai, então venha experimentar de uma vida abundante de vitórias e milagres...

Deus abençoe sua vida!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 19/04/2009
Pr Lincoln Lózer

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Marta e Maria – Lucas 10:38-42



Além de escrever o Evangelho que leva o seu próprio nome, Lucas também escreveu Atos dos Apóstolos, único livro histórico do Novo Testamento. Ele foi provavelmente o único autor não-judeu de um livro da bíblia. Segundo a tradição Lucas converteu-se ao Cristianismo através do ministério apostólico de Paulo, tornando-se logo após a sua conversão amigo íntimo e companheiro do apóstolo, e acompanhando-o na obra missionária. Lucas foi o único que estava com Paulo durante os momentos que antecederam o seu martírio em Roma. Ele não foi testemunha ocular da vida de Jesus, por esse motivo escreveu o Evangelho através dos relatos que a ele foram transmitidos por aqueles que presenciaram os acontecimentos do ministério de Jesus.

Apenas Lucas relata a história de Marta e Maria que está registrada no capítulo 10. Esse texto nos apresenta duas atitudes opostas em relação a Jesus e em relação a vida. Jesus estava chegando numa aldeia, entendemos através do acontecimento da ressurreição de Lázaro em João 11, que o nome dessa aldeia era Betânia, que distava de Jerusalém quase 15 estádios, ou seja, 3km. Ao chegar na aldeia, Marta o recebe na sua casa. Depois que Jesus se acomoda naquela casa, Maria, a sua irmã, assentou-se aos seus pés para ouvir as suas palavras. Enquanto isso, imagino que Marta se preocupou em preparar uma comida para o Mestre ou em arrumar a casa, afinal de contas, ela estava recebendo um ilustre visitante. Quando Marta observa Maria assentada aos pés de Jesus, ela aproximou-se de Jesus e disse-lhe: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude. Podemos observar através da atitude de Maria que ela estava preocupada em se relacionar com Jesus, ou seja, aproveitar o máximo possível aquele momento para estar bem pertinho do Mestre.

Há alguns dias atrás, durante uma madrugada, enquanto meditava na palavra, o Senhor ministrou uma palavra ao meu coração acerca de “RELACIONAMENTO”. Mas o que significa relacionamento? Não quero falar sobre relacionamento familiar, nem entre irmãos em Cristo, mas sim a respeito do relacionamento que todo crente precisa ter com o Senhor. Relacionamento com Deus quer dizer convivência com Ele. É ter um dia-a-dia com o Senhor, e ser cada vez mais íntimo d’Ele.

Vejamos a resposta de Jesus a Marta: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária. Podemos observar em toda Bíblia que Deus sempre dá mais prioridade ao relacionamento do homem com Ele, do que o trabalho que os homens podem fazer por Ele. Pessoas que tem o relacionamento com Deus como prioridade são mais abençoadas do que as pessoas que dão prioridade ao trabalho. Mas o que devemos fazer para termos um bom relacionamento com Deus?

1- Precisamos gastar tempo com Ele.
Todos os grandes homens e mulheres de Deus foram pessoas que dedicaram muito tempo para estar com o Senhor. Muitas vezes nos sobrecarregamos de serviço, vivemos o dia inteiro correndo, resolvendo problemas, e Deus nos diz: Pare meu filho! Gaste um pouco mais de tempo comigo. Quanto tempo você tem dedicado ao seu relacionamento com Deus? Devemos reservar alguns momentos do nosso dia para buscarmos ao Senhor, através da oração, jejum, leitura da palavra, etc. O Senhor precisa ocupar o primeiro lugar nas nossas vidas, esse princípio não pode ser quebrado jamais.

2- Devemos ser sinceros e transparentes.
Deus conhece o mais profundo do nosso ser, os nossos pensamentos, pecados, desejos, vontades, temores, dúvidas, sonhos. Nada podemos ocultar do Senhor, pois os seus olhos estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons. A sinceridade é um dos requisitos para quem deseja manter um bom relacionamento com o Eterno. Os fariseus sempre foram censurados por Jesus, porque eles não possuíam essa virtude, viviam de aparência e substituíam a revelação divina por suas próprias idéias e interpretações.

3- Não podemos nos contaminar ou amar as coisas deste mundo.
Nós estamos no mundo, mas não somos do mundo, somos de Deus, cidadãos do céu, povo de propriedade exclusiva de Deus. Infelizmente existem muitos crentes que ainda não conseguiram se libertar totalmente do sistema mundano, continuam sendo amigos do mundo. Tiago escreveu na sua epístola que a amizade do mundo é inimizade contra Deus. Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Já o apóstolo João na sua primeira carta disse: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (I Jo 2:15). A palavra “IGREJA” deriva do grego “EKKLESIA”, e significa “chamados para fora”. Isso quer dizer que nós fomos chamados por Deus para fora do pecado e do mundo, para sermos santos e íntimos d’Ele.

4– Precisamos ser transformados dia após dia.
Nós somos como vasos na mão do oleiro, precisamos ser moldados e transformados a cada dia pelo nosso Deus. A total transformação não acontece da noite para o dia, mas sim com o passar do tempo, através do arrependimento, renúncia, e muita força de vontade. Salomão escreveu em Provérbios 4:18: “Porque a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Isso fala da transformação gradual que acontece na vida de todo aquele que confessa a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida.

O Senhor te chama para que você possa cultivar um relacionamento mais profundo com Ele, pois nada pode substituir o nosso relacionamento com Deus.

Deus te abençoe!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 14/04/2009
Pr Diogo Lózer

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Qual o significado da Páscoa? - Lucas 22: 7-20



Para muitos a Páscoa significa ovos de chocolate, coelhinho da páscoa, uma moqueca de bacalhau bem feita e etc. A maioria de nossas crianças crescem na verdade, acreditando que Páscoa é o que a mídia prega, o que a cultura proclama, entretanto, o significado da Páscoa é muito profundo e podemos encontrar nas Sagradas Escrituras.

Páscoa deriva da Palavra hebraica "pesah", que significa passar por cima, pular além da marca ou passar sobre...

Em Exôdo 11 e 12, o povo estava prestes a deixar a terra do Egito para dirigir-se a terra da Promessa de Deus, no entanto, Faraó com o seu coração duro, não queria deixar o povo ir. Deus através de Moisés e Arão havia enviado nove pragas e agora anuncia a décima praga que seria a morte de todos os primogênitos (primeiro filho ou filho mais velho) do Egito, desde o primogênito de Faraó, até ao primogênito da serva, e todo o primogênito dos animais Ex. 11:5. Então Deus se dirige a Moisés e Arão e ordena que cada família tomasse para si um cordeiro que seria imolado diante da congregação de Israel. De acordo com o verso 5 do capítulo 12, o cordeiro deveria ser sem defeito, macho de um ano, que simbolicamente apontava para Jesus Cristo, que viria como o Cordeiro de Deus, como o próprio João Batista afirmou, para tirar o pecado do mundo através de sacrifício definitivo por toda a humanidade. Deus ainda ordena que o sangue do cordeiro deveria ser tomado por cada família e posto nas ombreiras e vergas das portas de cada casa em que o comerem.

A meia noite daquele dia, o Senhor passou pela terra do Egito e feriu todos os primogênitos desde os homens até os animais, mas nas casas onde estavam a marca do sangue nas portas, nada aconteceu, o Senhor passou sobre a casa, "por cima" (Páscoa) e o primogênito que ali morava foi preservado. O sangue do cordeiro na verga das portas apontava para o sangue de Jesus que seria derramado para remissão de pecados. Hoje você é selado pelo sangue de Jesus e Satanás não pode te tocar.

Os judeus passaram então a celebrar a Páscoa comemorando a saída e a forma como saíram do Egito.

A partir de Jesus, que foi o Cordeiro Definitivo de Deus, a celebração da Páscoa foi substituída pela Ceia do Senhor, com o pão e o vinho (suco de uva), em sua memória. Cristo é a nossa Páscoa, e o Seu Sangue, o Sangue do Cordeiro de Deus, nos lava e purifica de todo o pecado.

A partir de hoje se deixe também ser lavado por esse sangue remidor...

Deus abençoe abundantemente!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 011/04/2009
Pr Lincoln Lózer

terça-feira, 14 de abril de 2009

Jezabel Ameaça Elias - I Reis 19:1-7



O personagem principal desta mensagem é o Profeta Elias. Um homem que através da autoridade e unção do Espírito marcou a sua geração, escreveu história e deixou o seu nome registrado como um dos grandes profetas do Antigo Testamento.

Logo após a morte do Rei Salomão, a nação de Israel foi dividida. Assim surgiu o Reino do Norte(Israel) que teve como capital Samaria, e o Reino do Sul(Judá), formado pelas tribos de Judá e Benjamim, e que teve como capital Jerusalém. Roboão, filho de Salomão ficou com o Reino Sul, e Jeroboão com o Reino Norte.

Elias foi levantado por Deus para profetizar no Reino Norte(Israel), durante um dos períodos mais difíceis e conturbados da história de Israel. Ele iniciou o ministério profético quando Acabe, filho de Onri, reinava em Israel. Acabe teve a infelicidade de casar com Jezabel, uma mulher ímpia e perversa. Jezabel instalou oficialmente a idolatria em Israel, obrigando o rei, seu esposo, a edificar um monumento público e um grande templo a Baal. Este é o contexto histórico que Elias profetizou em Israel.

Em I Reis 17, Elias se apresenta a Acabe, e diz que segundo a sua palavra não haveria nem orvalho nem chuva em Israel durante alguns anos. Temendo uma investida de Acabe contra a vida de Elias, Deus manda o profeta se esconder junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão. Lá no ribeiro acontece algo interessante, Deus alimenta Elias enviando corvos para levá-lo pão e carne. Depois que o ribeiro seca Elias vai até Sarepta por ordem do Senhor, lugar onde ele foi sustentado por uma viúva.

No capítulo 18 Elias se apresenta mais uma vez a Acabe, o profeta convence-o a convocar os 450 profetas de Baal, e os 400 profetas de Asera para um desafio no monte Carmelo. Elias faz o seguinte desafio aos falsos profetas, I Reis 18:23-24 "Dêem-se-lhes nos, pois, dois bezerros, e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém não lhe coloquem fogo, e eu prepararei o outro bezerro, e o porei sobre a lenha, e não lhe colocarei fogo. Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por meio de fogo esse será Deus. e todo o povo respondeu, dizendo: É boa esta palavra. Primeiro os profetas de Baal prepararam o altar, colocaram o bezerro, invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio dia, mas não houve voz, nem quem respondesse. Logo depois, Elias restaurou o altar, colocou doze pedras, e com aquelas pedras edificou o altar em nome do Senhor, armou a lenha, e dividiu o bezerro em pedaços, e o pôs sobre o altar. E ainda mandou que enchesse de água quatro cântaros e derramasse sobre o holocausto e a lenha. Quando Elias fez a sua oração e clamou ao Senhor, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. Após vencer o desafio Elias mata todos os profetas de Baal.

Quando Jezabel fica sabendo através de Acabe que Elias havia matado todos os profetas a espada, ela envia um mensageiro ao profeta para ameaçá-lo de morte. O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, foi a Berseba que é de Judá. Elias caminhou por um dia, e quando chegou ao deserto, sentou-se debaixo de um zimbro(planta aromática); e pediu para si a morte. Os propósitos do Senhor ainda não haviam sido cumpridos totalmente na vida de Elias, ou seja, a sua missão ainda não estava concluída, porém devido ao momento adverso que ele estava atravessando, o profeta imagina que a morte daria um cabo a toda sua aflição. Elias precisava entender que a morte não seria a melhor saída naquele momento de crise, pois em meio as tribulações desta vida, Deus cria meios, circunstâncias e situações para nos abençoar e conceder-nos livramentos.

Elias deitou-se e dormiu debaixo do zimbro, e eis que um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te e come. Quando Elias acorda, estava ao seu lado um pão cozido e uma botija de água; ele comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. O anjo do Senhor retornou novamente e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho. Enquanto Elias estava pedindo a morte, o anjo chega para encorajá-lo e dizer-lhe que a sua história teria uma continuidade, pois ainda não era tempo de morrer. Quando temos promessas de Deus a morte fica proibida de atravessar o nosso caminho, pode o avião cair, o navio afundar, o carro virar e o trem descarrilhar, mas o crente permanece firme nas promessas do Senhor.

Deus tem sonhos e projetos na sua vida, por isso durma tranqüilo e viva bem, os propósitos d’Ele não serão frustrados sobre ti...

Deus te guarde sempre!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 09/04/2009
Pr Diogo Lózer

quinta-feira, 9 de abril de 2009

A Promessa do Derramar do Espírito - Atos 01:08



Desde o Antigo Testamento, vemos Promessas de um grande derramar do Espírito Santo sobre a raça humana, de tal maneira que o sobrenatural seria liberado poderosamente sobre suas vidas. Na Antiga Aliança o Espírito Santo somente era concedido aos Sacerdotes, Profetas, Reis e homens que Deus levantava para obras específicas e temporárias, ou seja, esses homens tinham a necessidade de serem cheios da unção do Espírito para cumprirem a tarefa recebida por Deus. O azeite era derramado sobre suas cabeças, como símbolo de consagração e separação. (Sl. 133:2; 23:5; Lc. 7:46; Atos 10:38). A unção começava pela cabeça e o óleo derramado ungia todo o corpo.

Temos também no livro de Joel 2: 28 e 29 o seguinte: "E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias".

João Batista, último profeta da Antiga Aliança profetizou em Mateus 3: 11 e 12: "Eu vos batizo em água para arrependimento, mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo..."

Da mesma sorte, Jesus depois que ressuscitou, confirmou a Promessa e ordenou a Seus discípulos não saíssem de Jerusalém para a tarefa de evangelizar o mundo, sem que antes fossem cheios do Espírito Santo ou "revestidos de poder". (Atos 1:8; Lc. 24:49).

No Dia de Pentecostes, algumas semanas depois da ascenção de Cristo, cumpriu-se a Promessa (Atos 2). Os crentes passaram a gozar do privilégio de ser cheios do Espírito Santo, como Deus prometera, pois até então estavam debaixo da Antiga Aliança, como afirmamos anteriormente, e fica muito claro que aquela experiência não se resumia a geração apostólica, mas a todos os que viessem a crêr em Jesus(Atos 2: 38 e 39).

O batismo no Espírito Santo é uma experiência distinta do novo nascimento, quando o Consolador vem habitar no crente. Quando Jesus ressuscitou, ele apareceu aos discípulos e lhes disse: "Recebei o Espírito Santo" e soprou sobre eles (Jo. 20:22). Naquele momento eles O receberam. Foram batizados "COM" o Espírito Santo, foram "vestidos" espiritualmente. Entretanto, o Senhor ordenou que eles permanecessem em Jerusalém até que fossem "revestidos de poder", ao descer sobre eles o Espírito. Jesus estava se referindo a uma experiência posterior e complementar, que os equiparia melhor para a missão de anunciar o evangelho. Denominamos essa experiência de batismo "NO" Espírito Santo e consiste no liberar de uma unção sobre a vida do crente, de modo que seu ministério seja mais eficaz e seus recursos ultrapassem o nível natural. Quando ainda os discípulos eram apenas vestidos espiritualmente, ou seja, quando passaram pelo ato da conversão ao receberem através do sopro de Jesus o Espírito, eles estavam amedrontados, sofrendo, trancados numa sala, longe dos olhares dos líderes e do povo judeus que mataram o Mestre, mas depois que foram revestidos de poder pela experiência do Batismo "NO" Espírito, saíram de onde estavam, com muita unção e ousadia, e começaram a pregar o evangelho. Pedro, logo depois desta experiência, em Atos 2:14 em diante, pregou e mais de três mil pessoas aceitaram a Jesus.

É importante destacarmos que existe uma diferença entre Poder e Santidade. O Batismo no Espírito Santo libera poder sobrenatural através da vida do cristão, mas não necessariamente muda o seu caráter e o torna mais santo. Por isso, é possível que pessoas sejam usadas sobrenaturalmente por Deus e tenham uma vida duvidosa (Mt. 7: 22 e 23). Nosso caráter é transformado pela santificação operada pela Palavra de Deus: "Santifica-os na verdade, a Tua Palavra é a verdade" (Jo. 17:17) e pela ação do Espírito, que habita em todo cristão que já nasceu de novo através do fruto do Espírito (Galátas 5: 22-26).

Conheço pessoas que são batizadas "NO" Espírito Santo, falam em línguas, mas dão um péssimo testemunho e esta reação é o diagnóstico de uma vida desequilibrada. É necessário que haja equilíbrio, PALAVRA = UNÇÃO = MOVER. A Palavra sempre deve estar em primeiro lugar, pois na Sua autoridade e revelação, produz o verdadeiro avivamento na vida do crente.

Muitos quando estão em culto onde o mover de Deus é muito claro e visível, acham que Deus apenas está agindo na vida daquelas pessoas que manifestam externamente com mais intensidade o mover do Espírito, mas isso não significa que Deus prioriza somente uma classe especial de crentes, na verdade Deus age de diferentes maneiras na vida de cada pessoa, algumas choram, outros sentem o queimor na face, nas mãos, em todo o corpo, uns gritam, pulam, correm, caem, mas todos que entregaram suas vidas a Jesus, possuem a unção, pois o Espírito Santo habita em suas vidas e é Ele quem produz a unção a medida que você busca com mais profundidade através das disciplinas espirituais: Palavra, orações, jejuns... João 2:20 nos diz o seguinte: "E vós possuís unção que vem do Santo..."

Não existem fórmulas e métodos para receber o Batismo "NO" Espírito Santo, mas apenas um pré-requisito que possui suas excessões e não é regra: ser nascido de novo. Eu, particularmente, em todo o caminhar de meu Ministério até aqui, tenho visto muitos recebendo o revestimento de Poder mesmo antes de entregarem suas vidas a Jesus, alguns antes de se reconciliarem depois de tempos afastados do Caminho e muitos no ato da conversão, mas normalmente as pessoas recebem depois do novo nascimento. É necessário que sigamos o curso do Rio do Espírito, pois Ele é o Senhor, e faz todas as coisas como lhe apraz.

O Batismo "NO" Espírito Santo é Promessa de Deus para todo aquele que crêr e se apossa, mas mesmo assim temos ouvido muitas orientações estranhas no meio pentecostal tipo: abra a boca, grite, dobre a língua, dê glória, dobre os joelhos, jejuem, se santifique, o que não estamos aqui descartando o valor da oração, do jejum e etc, pedindo o Batismo, mas afirmando que o Batismo no Espírito Santo não está preso a nenhum rito; outros movimentos ensinam as pessoas até a falarem línguas, outros que a pessoa somente pode dizer que é Batizada "NO" Espírito se falarem em línguas. É comum muitos ao receberem o Batismo falarem em línguas, mas não é regra, pois a Palavra nos diz o seguinte: "Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente". (I Cor. 12:11) O Espírito é livre para entregar a cada um o Dom que decidir para o crescimento do Reino de Deus na terra, por isso uma pessoa pode ser batizada "NO" Espírito e nunca falar em línguas até sua morte, mas pode receber dons de curar, palavra de sabedoria e de conhecimento, fé, operação de milagres, profecia, interpretação de línguas...

Encerro as minhas Palavras profetizando um grande mover de Deus sobre sua vida e que a partir de hoje Deus confirmará a grande obra específica que Ele realizará sobrenaturalmente através de você....

Então recebaaaa e seja cheio do Espírito Santo...

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 07/04/2009
Pr Lincoln Lózer

terça-feira, 7 de abril de 2009

Josué Renova a Aliança com o Povo - Josué 24:1-15



No capítulo 24 deste livro acontece o último encontro entre Josué e o povo de Israel. Eles já haviam atravessado com Moisés por quarenta anos todo o deserto, haviam cruzado o rio Jordão, e agora encontram-se em Siquém, já em Canaã. Josué havia comandado o povo de Israel na conquista da Terra Prometida, pois foi ele o substituto de Moisés após a sua morte, mas agora ele já estava com a idade avançada, e se preparava para proferir o seu discurso de despedida.

No (v.1) ele reúne todas as Tribos de Israel em Siquém, e chamou os anciãos de Israel, os seus cabeças, os seus juízes, e os seus oficiais, e todos eles se apresentaram, e no (v.2) ele inicia o seu último discurso recordando ao povo tudo o que Deus havia feito por eles. Josué começou falando de Abraão, dizendo a seu respeito que seus pais tinham sido idólatras, ele mesmo (Abraão) criado na idolatria. Portanto, Abraão havia feito uma solene escolha quando renunciou à idolatria deixando toda a sua parentela que também caminhava na idolatria. Ele lembra ainda que o Senhor havia livrado os israelitas do Egito por Moisés e Arão sepultando no mar os exércitos egípcios.

A partir do (v.14) Josué renova a aliança com o povo, no (v.15) ele faz um grande desafio e uma magnífica declaração, "Escolhei hoje a quem haveis de servir"(desafio), e a declaração é "eu e a minha casa, porém serviremos ao Senhor". Pois, desse desafio e dessa declaração queremos tirar lições.

Foi concedido a todo ser humano o poder de escolha e o direito de decisão, ninguém é obrigado a servir ao Senhor, mas é necessário que se faça uma escolha. A quem você quer servir? No Sermão da Montanha Jesus disse que é impossível que alguém sirva a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro (Mt 6.24). Você tem a liberdade de escolher mal, mas tem a obrigação de escolher bem. Portanto, escolha servir a Deus e andar nos seus caminhos, para que você tenha uma vida vitoriosa.

A declaração de Josué é maravilhosa e esplêndida "eu e a minha casa serviremos ao Senhor". Ele estava dizendo com isso, que não queria saber qual seria a escolha do povo, mas sim que ele e toda a sua casa estavam decididos e determinados a servirem ao Eterno. O sonho de todo crente é ver toda a sua família servindo a Deus, e poder fazer essa mesma declaração que Josué fez. É muito triste vermos alguns familiares nossos longe de Deus. Porém, eu profetizo que a porta da salvação que Deus abriu pra você passar, toda a sua família vai passar também, o Senhor alcançará todos os seus familiares, e toda a sua casa servirá ao Senhor.

Você está debaixo de uma palavra profética, de que 2009 será um ano de salvação pra toda a sua família. " Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa"(At 16.31). Tome posse dessa promessa..
Deus te abençoe muito!!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 05/04/2009
Pr Diogo Lózer

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Cura de um Cego de Nascença - João 9: 1-11



O Evangelho segundo escreveu João é o mais teológico entre os 4 Evangelhos, pois ele trata da natureza e da pessoa de Cristo e do significado da fé n'Ele. Ele não contém parábolas, menciona apenas sete milagres, cinco dos quais não registrados em nenhum dos sinópticos(Mateus, Marcos e Lucas) e registra várias entrevistas pessoais.

Jesus estava caminhando com os seus discípulos em Jerusalém, e de repente viu um cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Naquele tempo quando uma criança nascia cega, a sociedade em geral pensava que ela estava pagando por algum pecado, os judeus acreditavam em pecados pré-natais. Eles acreditavam que a criança estava sendo punida pelos pecados dos pais, avós e bisavós. Nós entendemos que, de fato, todo pecado tem consequências, pois o pecado é uma porta aberta para a atuação do diabo nas nossas vidas, todavia, nem sempre uma luta, enfermidade, ou algum tipo de adversidade é sinal de que alguém está em pecado. Podemos comprovar essa verdade analisando a história de Jó.

Depois de ser interrogado pelos discípulos, Jesus responde afirmando que nem ele pecou, nem seus pais pecaram, mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. Deus permitiu que este homem nascesse cego, apenas pra ter uma oportunidade de mostrar o seu poder, pois Ele aproveita situações adversas para operar milagres e se revelar ao seu povo como aquele quem tem em suas mãos todo o poder e autoridade no céu e na terra.

O v.6 diz que Jesus cuspiu na terra, fez lodo(lama) com a saliva e untou os olhos do cego e liberou uma palavra de comando para que ele fosse se lavar no tanque de Siloé. Ele foi, lavou-se e voltou vendo perfeitamente para Glória do Senhor. Nós podemos encontrar ao longo do Novo Testamento 3 milagres que Jesus realizou através do cuspe, esse é o primeiro, o segundo foi a cura do cego de Betsaida, e o terceiro aconteceu quando Jesus curou um surdo-mudo.

Muitos dos que conheciam esse cego ao verem que agora ele estava enxergando, fizeram-lhe a seguinte pergunta: Como se te abriram os olhos? E ele respondeu: O homem chamado JESUS, fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, e lavei-me, e vi. Poucos instantes após ser curado, este homem já estava testemunhando do grande milagre que havia recebido. Termino as minhas palavras liberando uma palavra profética sobre a sua vida... está chegando o momento em que vc contará o testemunho da grande vitória que o Senhor preparou para ti, o Senhor colocará um ponto final no seu sofrimento, assim como ele fez com este cego... ALELUIASSS!!!

Que a virtude do Altíssimo repouse sobre a sua vida...

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 31/03/2009
Pr Diogo Lózer