quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Voz do Espírito – Atos 2: 6


No capítulo dois de Atos nos é narrada a gloriosa descida do Espírito Santo a terra quando Jesus depois de ascender ao céu, deixando os Seus discípulos no Monte das Oliveiras, ordenou que os mesmos ficassem em Jerusalém aguardando o cumprimento da Promessa do Pai para revestimento de poder.

A vinda do Espírito Santo foi tão real quanto a chegada de Jesus à terra.

Da mesma forma que os Profetas predisseram o Messias, eles prognosticaram a vinda do Espírito. Deus usou o Profeta Joel centenas de anos antes de Cristo:

“E acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o Meu Espírito naqueles dias.” (Joel 2: 28-29)

Quando Jesus nasceu, o momento foi marcado por paz e silêncio. Quando o Espírito Santo veio um ruído poderoso o acompanhou. Ele criou tal clamor em Jerusalém que “afluiu à multidão, que se possuiu de perplexidade” (Atos 2:6).

No mesmo verso seis a Palavra nos diz que “se fez ouvir aquela VOZ”, ou seja, a Voz do Espírito foi ouvida com intensidade muito grande, por isso a multidão foi atraída. Isso não significa que alguém saiu pelas ruas gritando que o Espírito Santo havia chegado e convocando as pessoas para ver o que estava acontecendo.

O RUÍDO foi literalmente ouvido na CIDADE inteira...!

Naquele dia de festa, em Jerusalém, haviam judeus e homens piedosos vindo de todas as nações da terra, e o Espírito Santo os ATRAIU para o local do Milagre, da Manifestação da Sua Presença.

A Voz do Espírito vem sendo percebida nestes últimos dias em nossa Ubatã e consequentemente vidas tem sido atraídas para a salvação. Estou convicto de que estamos apenas no início da Grande Colheita que está se aproximando. A Glória do Espírito Santo está sendo derramada com muito poder e sinais!

No verso doze a Palavra nos diz que todos estavam atônitos, perplexos e questionavam-se sobre o que seria aquilo que se manifestava naquelas pessoas. Outros no verso treze, porém, zombavam e diziam: “Estão embriagados”. Na verdade, os cento e vinte estavam literalmente possuídos pela manifestação visível da Glória de Deus. Vamos fazer uma breve análise: Quem se embriaga de álcool perde sua coordenação motora por causa das reações adversas que o mesmo possui, afetando literalmente o equilíbrio no andar, em se manter ereto, no falar e etc. Quando o Espírito desceu e aquelas pessoas foram embriagadas, elas cambaleavam de um lado para o outro, caíam ao chão, e falavam numa língua que nem mesmo eles entendiam. Então Paulo faz essa comparação em Efésios 5:18:

“E não vos embriagueis com vinho em que há devassidão, mas enchei-vos do Espírito Santo.”

Quanto mais embriagados pelo Espírito Santo estivermos mais SUA VOZ será ouvida com Poder e Sinais visíveis. A partir do verso quatorze do mesmo capítulo dois o apóstolo Pedro embriagado pelo Espírito Santo se levanta juntamente com os onze para ministrar o evangelho e naquele dia houve um acréscimo de quase três mil pessoas a Igreja de Jesus.

No decorrer de nossa caminhada terrestre vivemos duas ERAS: A Era da carne e a Era do Espírito... Na Era da Carne a voz do pecado é ouvida atraindo maldição, mas na Era do Espírito a Voz de Deus é ouvida atraindo vidas!

Então a partir de agora se entregue totalmente e deixe a VOZ do ESPÍRITO se manifestar através de você..!

Deus o abençoe!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 01/09/2009
Pr Lincoln Lózer

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Entrando pela Porta Formosa – Atos 3: 1-11


Eram três horas da tarde. Pedro e João subiam ao Templo para a oração. Enquanto eles iam, era levado também um coxo de nascença que diariamente era posto junto a Porta Formosa do Templo para pedir esmolas aos que entravam.

A Porta Formosa era assim chamada pelos seus ricos adornos, dava do átrio dos gentios para o átrio das mulheres, em frente do pórtico de Salomão (v. 11), que rodeava a zona do templo do lado Leste. Media 25m de altura por 21m de largura e era necessário o trabalho de vinte homens para abrí-la e fechá-la. Era de metal, toda coberta de ouro e prata.

Vendo ele Pedro e João implorava, segundo o verso três, que lhe dessem uma esmola. Então Pedro olhando-o juntamente com João disse: “Olha para nós” e ele atentamente os olhava esperando receber alguma coisa. Na verdade aquele coxo ao olhar para os dois discípulos não os viu, mas o Espírito Santo que estava poderosamente na vida deles. Posso conjecturar que naquele momento aquele homem depois de muitos anos de sofrimento começou a sentir que algo muito forte estava acontecendo que poderia alterar de uma vez por todas aquela situação de miséria e humilhação que se encontrava. Durante todo o tempo em que esteve junto a porta de entrada do templo muitos passaram por ele, homens importantes, governadores, sacerdotes, escribas, fariseus e etc, mas quando dois simples homens passaram carregados pelo Espírito Santo um grande milagre aconteceu.

O que aquele homem mais precisava não era de prata e ouro, por que isso era até possível para Pedro e João providenciarem e esmolar ao pobre coitado, mas o que precisava nem mesmo ele sabia, talvez por não conseguir mais visualizar sua vitória, por isso estava alí à Porta do Templo, esperando o tempo passar.

Quando Pedro no verso seis olha mais uma vez para ele e afirma: “Não tenho nem prata nem ouro”, quem sabe no momento olhou para a Porta Formosa que era revestida de prata e ouro e a utilizou como ilustração e a contrastou com a vida de miséria daquele homem que pedia esmolas ao lado de uma fortuna. Mas o que na verdade queria dizer era que o que o Espírito Santo estava disposto a ir muitos mais além do que aquilo que ele queria receber. Então Pedro finaliza: “... mas o que tenho isso te dou: em Nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!” Imediatamente depois da Palavra de ordem, os pés e tornozelos daquele homem se firmaram e de um salto se pôs de pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus.

Há muitos coxos em nossas Igrejas nestes últimos dias. Eles ficam junto a Porta Formosa, do lado de fora da Igreja, vivendo uma vida de miséria, já se acostumaram às derrotas. Não querem compromisso, não querem buscar ao Senhor, alguns até já experimentaram o poder de Deus, mas preferem deixar o tempo passar e continuar vivendo de esmolas. E quem vive de esmolas vive pecando constantemente. Não vivem a vida que Deus preparou para eles.

Deus nestes últimos dias está interessado em atrair os coxos que se encontram junto a Porta Formosa do Templo. Mas quem sabe você pode estar dizendo: Mas Pastor, eu estou dentro, já passei pela porta. Muitos passam apenas fisicamente, mas espiritualmente estão travados, continuam do lado de fora e preferem continuar assim do que reagir, se levantar do sono profundo e viver o novo de Deus para as suas vidas entrando pela Porta Formosa do Templo.

A situação de muitos que estão na Igreja vai mudar...

O tempo está chegando!

Ou assumi ou retorna pra o mundo! Ou entra ou sai!

“Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na pratica da justiça, e o santo continue a santificar-se.” (Apoc. 22:11)

“E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências”. (Romanos 13: 11-14)

Ficar junto a Porta Formosa do Templo mais nunca!

Mensagem pregada na Shekináh na noite do dia 13/09/2009
Pr Lincoln Lózer